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Passaram apenas três anos desde que a VW ressuscitou a designação GTX para ressaltar as versões desportivos dos seus modelos elétricos ID, mas o construtor já está a planear abandonar o nome e regressar às suas raízes.

A próxima geração de Volkswagen elétricos desportivos utilizará os mesmos emblemas GTI e R que foram utilizados durante décadas nos automóveis com motor a gasolina da marca, afirma o CEO.
“A GTX é a marca de desempenho da MEB [plataforma], mas voltaremos a usar a GTI e a R nos próximos produtos”, disse Thomas Schäfer à Autocar.
A VW já usou o emblema GTX na década de 1980 em modelos como o coupé Scirocco e ressuscitou-o para o ID.4 GTX de dois motores em 2021. A gama foi, entretanto, expandida para incluir o ID.5 GTX e só nos últimos seis meses fomos apresentados ao ID.Buzz GTX, ID.7 GTX e ID.3 GTX.
O ID.3 GTX, de tração traseira, é o único destes carros que não utiliza uma configuração bimotor, e Schafer admitiu aos jornalistas que a aplicação do emblema GTI a futuros veículos elétricos pode não se enquadrar na narrativa existente.

“A questão é: como posicionamos o GTI?”, disse Schafer. “O GTI é tradicionalmente desempenho e tração dianteira.” Isso não deve ser um problema no caso do Golf GTI de 2029, antevisto pelo conceito ID.GTI de tração dianteira do ano passado, uma evolução do anterior ID.2all show car. Mas pode ser um problema no caso de carros elétricos maiores que precisariam de dois motores para lhes dar potência suficiente para justificar o uso de um emblema GTI.
Uma coisa de que podemos ter a certeza é que os elétricos da marca R continuarão a ter tração integral e que a R se tornará uma marca exclusivamente elétrica até ao final desta década. Schafer também afirmou que os atuais modelos GTX não serão rebatizados durante a sua vida útil.

Ricardo Carvalho

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