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A Volkswagen está a considerar a possibilidade de encerrar fábricas na Alemanha para reduzir os custos.

A marca alemã pretende, igualmente, anular os acordos laborais de 1994 que excluíam a possibilidade de despedimentos forçados até 2029. Os planos estão a encontrar uma forte resistência por parte da comissão de trabalhadores, que diz que vai entrar em oposição.

A redução de postos de trabalho por desgaste natural, como a reforma dos trabalhadores, já não é suficiente, afirmou a Volkswagen. “A empresa considera que uma reorganização baseada apenas nas tendências demográficas não é suficiente para efetuar os ajustamentos estruturais necessários para melhorar a competitividade a curto prazo”, declarou.

A marca tem-se debatido com custos elevados desde há algum tempo, fazendo com que os resultados fiquem atrás de marcas como a Skoda, SEAT e Audi, que também fazem parte do Grupo Volkswagen. O grupo apresentou um programa de redução de custos no ano passado. Este programa deveria garantir um aumento dos lucros de 10 mil milhões de euros até 2026. Mas o fraco desempenho agravou a situação, exigindo medidas adicionais. A Volkswagen ainda não deu números concretos sobre quantos dos cerca de 120 000 postos de trabalho na Alemanha poderão desaparecer. Também não se sabe quais as instalações que poderão ser encerradas.

A comissão de trabalhadores não concorda com a reorganização, de acordo com o jornal do pessoal da comissão, a resposta obtida pela agência noticiosa dpa foi esta. A presidente Daniela Cavallo classificou os planos como “um ataque aos nossos empregos, locais de trabalho e acordos coletivos”. “Isto põe em perigo a própria VW e, por conseguinte, o coração do grupo. Defender-nos-emos ferozmente contra isto”, afirmou. “Comigo, nenhuma fábrica da VW será encerrada!”

Ricardo Carvalho

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