Primeiro os “chips”, agora a eletricidade. CEO da Tesla prevê mais dificuldades para a indústria automóvel em 2025.
Um dos grandes protagonistas da indústria automóvel atual, Elon Musk, o homem forte da Tesla (marca que comercializou o automóvel elétrico mais vendido na Europa e no mundo em 2023), foi também figura de destaque na conferência Bosch Connected World da passada semana, evento dedicado ao debate sobre os avanços Inteligência Artificial (IA), em todas as suas áreas de ação, incluindo nos carros autónomos e conectados. Tema caro para Musk, que, além dos veículos elétricos, também já tem em marcha o lançamento do primeiro robot comercial, para substituir os humanos em determinadas tarefas.
No seu discurso no evento da Bosch, Elon Musk disse acreditar que estamos realmente à beira da maior revolução tecnológica que alguma vez existiu, considerando mesmo que, atualmente, a corrida ao chip “é maior do que qualquer corrida ao ouro que alguma vez existiu”.
E desta busca desenfreada por chips à escassez de eletricidade, será um passo. “Há um ano, a escassez era de chips; chips de rede neural. Então, era muito fácil prever que a próxima escassez seria de transformadores de redução de tensão. É preciso alimentar essas coisas com energia. Se você tem 100-300 kilovolts de saída e precisa transformar tudo isto em 6 volts, isso é muita redução. “A próxima escassez será de eletricidade. No ano que vem, [as empresas] não vão ser capazes de encontrar eletricidade suficiente (…) o crescimento simultâneo de carros elétricos e IA, ambos a necessitar de eletricidade, ambos a precisarem de transformadores de voltagem… está a criar-se uma demanda tremenda por equipamentos elétricos e por geração de energia elétrica.”
Com isto, o CEO da Tesla quis essencialmente destacar a necessidade urgente de investir fortemente na geração de energia limpa. “Eu realmente acho que estamos à beira da maior revolução tecnológica que já existiu”, afirmou.
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