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Veículos elétricos fabricados na China que não cumpram limites de emissões de carbono na produção perdem incentivos em França

De acordo com os novos regulamentos que favorecem os automóveis fabricados em França e na Europa em detrimento dos produzidos na China, alguns dos modelos elétricos a bateria mais populares no mercado francês, como o Dacia Spring, o Tesla Model 3 e o MG4, deixarão de ser elegíveis para incentivos à compra de veículos elétricos.

Todos eles são fabricados na China e importados para França, mas de acordo com os novos requisitos de elegibilidade anunciados este ano, será tida em conta a quantidade de emissões de dióxido de carbono no seu processo de fabrico.

Os veículos produzidos na China, onde uma grande proporção da energia provém de combustíveis fósseis – sobretudo do carvão – estão em grande desvantagem no âmbito deste novo programa implementado.

A Comissão Europeia, bem como alguns fabricantes de automóveis, têm manifestado a sua preocupação com a possibilidade de os automóveis mais acessíveis provenientes da China – em especial os veículos elétricos – conquistarem a quota de mercado dos automóveis fabricados na Europa. A Comissão abriu assim uma investigação sobre o apoio dado por Pequim aos fabricantes nacionais de veículos elétricos, o que poderá resultar em novas taxas.

Segundo avança o site Automotive News Europe, a lista de modelos elegíveis para o incentivo, divulgada na passada quinta-feira pelo governo francês, inclui 24 veículos elétricos da Stellantis e cinco da Renault.

O Model Y da Tesla, que é construído na Alemanha, é elegível para o subsídio, mas o Model 3, construído na China, não o é. Da mesma forma, o Smart #1, construído na China, não está na lista, mas o ForTwo, construído em França, faz parte.

Fonte: Automotive News Europe

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