Uma das grandes vantagens de qualquer supercarro de baixa produção, como o Hennessey Venom F5, é a possibilidade de os clientes personalizarem as suas unidades ao mais ínfimo detalhe.
Desde que lançou o Venom F5 há quatro anos, a Hennessey já bateu recordes de velocidade e de vendas, com todos os 23 exemplares do coupé já entregues, enquanto as 17 unidades previstas para as variantes Roadster e Revolution deverão ser produzidas no decorrer de 2025.
Com a particularidade de não existirem dois Venom F5 iguais. O diretor de design da Hennessey, Nathan Malinick, revelou numa entrevista recentemente publicada alguns dos pedidos mais excêntricos que chegaram ao seu gabinete, e que pelo menos um cliente pediu à empresa para reconfigurar o porta-luvas do supercarro de 1.842 CV, avaliado em mais de 2 milhões de euros, para que este compartimento passe a contar com espaço para um coldre, onde arrumar a pistola!
Malinick diz que é algo “muito na moda para o Texas”, mas não revelou se a empresa satisfez o pedido.
De acordo com o fundador e diretor executivo da empresa, John Hennessey, os seus clientes abraçam o seu “Texas swag”, uma espécie de estilo cowboy.
A personalização adicional tem um custo, mas os seus clientes compreendem-no. Malinick comparou o trabalho artesanal da Hennessey a “um relógio mecânico de topo… Alguns dos acabamentos de pintura que a Hennessey efetuou demoraram centenas ou milhares de horas a concluir.
O Venom F5 conta com um motor V8 de 6,6 litros com turbocompressor duplo que consegue atingir os 100 km/h em 2,6 segundos e ultrapassar os 500 km/h.
Embora o carro tenha sido lançado há quatro anos com uma caixa manual automatizada de sete velocidades, a Hennessey revelou o Venom F5-M equipado com caixa manual no início deste ano.