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Em outubro passado, a SSC North America levou a sua mais recente criação, o Tuatara, até ao deserto do Nevada (EUA) para bater o recorde da velocidade registada num modelo de produção.

Nessa altura, a marca de 508,73 km/h levantou suspeitas, não só por não ter sido reconhecida pelas entidades competentes, mas também pelo facto de o vídeo publicado não mostrar correspondência com o valor anunciado.

Assim, a marca foi realizar uma nova tentativa para reconhecer o registo de 447,19 km/h do Koenigsegg Agera RS. Assim, o Tuatara foi levado ao aeródromo da NASA, no Kennedy Space Center, na Flórida, para bater o recorde de velocidade que resulta da média de duas passagens, uma em casa sentido.

Ao volante esteve o piloto profissional britânico Oliver Webb, que já tinha estado aos comandos do hipercarro da primeira vez. Na primeira passagem, registou 450,1 km/h de máxima. E na segunda 460,4 km. Da média entre ambas resulta o novo valor recorde de 455,2 km/h.

Além do mais, as duas passagens do Tuatara consistem num recorde absoluto de pico máximo de velocidade. Entre os números interessantes, realce para 2,87 segundos que o Tuatara necessitou para acelerar dos 441 aos 460 km/h, na primeira volta. Além disso, dos 0 aos 460 km/h necessitou apenas de 3 km.

O Tuatara é equipado com um motor V8 5.9 biturbo, desenvolvido em conjunto com a Nelson Racing Engines, capaz de atingir 1750 cv e 1735 Nm com gasolina E85 e 1350 cv com gasolina de 91 octanas. A potência é enviada para o eixo traseiro por uma caixa manual sequencial de sete velocidades CIMA (desenvolvida originalmente para helicópteros).

Ricardo Carvalho

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