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A Hino Motors foi expulsa da Commercial Japan Partnership Technologies Corporation (CJPT) pela Toyota, marca que detém participação maioritária neste consórcio para a produção de veículos pesados.

A decisão ocorre apenas um ano depois de a Hino se ter juntado ao consórcio de veículos comerciais, cujo objetivo é acelerar a transição para a mobilidade elétrica a bateria, a hidrogénio e a células de combustível. Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation, foi quem sugeriu que a Hino deixasse o consórcio após a revelação de que esta empresa falsificara os dados homologados de emissões.
“Estamos extremamente desapontados com a má conduta da empresa em relação aos testes de certificação, que prejudicou muito a confiança dos nossos clientes e de todas as outras partes interessadas”, disse Toyoda em comunicado.

“Hino cometeu má conduta na certificação de motores durante bastante tempo e a empresa está numa situação em que não deve ser reconhecida pelas 5,5 milhões de pessoas que pertencem à indústria automóvel japonesa”, acrescentou o responsável máximo da Toyota.


Uma investigação interna, cujos resultados foram divulgados no início de agosto, descobriu que a Hino estava a falsificar dados de emissões de alguns motores desde 2003. Na época, o fabricante nipónico recolheu de mais de 60.000 veículos cujos motores poluíam mais do que os regulamentos permitiam.

Esta semana, a Hino foi forçada a interromper os embarques de novos veículos com o seu motor Diesel de 4 litros por alegada má conduta, que representa cerca de 60% de vendas da marca. Todavia, a empresa alegou não ter entendido os regulamentos de emissões e que não estava a falsificar de forma intencional os valores

Ricardo Carvalho

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