A Smart continua a sua transformação com o grande SUV #5. Mas, ao contrário dos seus irmãos mais pequenos #1 e #3, não será exclusivamente elétrico, de forma a maximizar as suas hipóteses.
A marca está a fazer uma mudança estratégica ao diversificar a sua gama com o Smart #5, um SUV que estará disponível como um híbrido plug-in para complementar as variantes elétricas. Esta decisão marca um abrandamento na transição exclusiva para os veículos elétricos, ditada por diferentes expetativas dos consumidores e dinâmicas de vendas, quer na China, o principal mercado da marca, quer na Europa e mesmo nos Estados Unidos.
O Smart #5 híbrido poderá incorporar o sistema Thor, utilizado noutros modelos do grupo Geely. Este sistema combina um motor turbo a gasolina de 110 CV com um motor elétrico de 215 CV, alimentado por um conjunto de baterias que oferece até 120 km de autonomia elétrica.
O objetivo deste grupo motopropulsor híbrido recarregável é combinar desempenho e eficiência energética, garantindo ao mesmo tempo uma boa autonomia para atrair os consumidores relutantes em mudar para a energia totalmente elétrica.
As variantes elétricas do Smart #5, disponíveis a partir de 2025, beneficiam de uma arquitetura de 800 V e de um conjunto de baterias com uma capacidade máxima de 100 kWh, o que permite uma autonomia de 740 km (CLTC) na melhor das hipóteses.
A versão mais potente teria dois motores – e tração integral – produzindo 416 CV. Estas versões oferecem um desempenho superior, mas a introdução de uma versão híbrida plug-in tem como objetivo alargar a base de clientes, oferecendo uma solução mais flexível. Com o carregamento rápido em corrente contínua, o automóvel pode ser carregado de 10% a 80% em 15 minutos.
A decisão da Smart faz parte de uma tendência mais ampla da Geely e das suas marcas parceiras, como a Lotus e a Zeekr, que também estão a diversificar as suas gamas com modelos híbridos de gama alargada, tal como a Lynk & Co.
Estas escolhas estratégicas destinam-se a responder às expectativas de um mercado global em rápida evolução, oferecendo opções adaptadas a diferentes necessidades e contextos, sem se deixar levar por uma abordagem arriscada dos veículos 100% elétricos.
