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São um prazer e um desafio em igual medida. As curvas oferecem aos condutores a oportunidade de testar as suas capacidades de condução, mas também podem ser um desafio, devido à inércia causada pelo controlo do veículo. Seguindo alguns passos simples, é possível mantê-los sob controlo.

“Ter um automóvel que oferece a melhor aderência, estabilidade e máximo desempenho irá ajudar-nos a conduzir com ainda mais segurança neste tipo de estradas” diz Ángel Suárez, Diretor de Física dos Veículos da SEAT S.A. Ao volante da nova SEAT Ibiza FR, aqui estão 7 conselhos para fazer as curvas de forma eficaz.

1.Atenção, curvas à frente! Para enfrentar todas as voltas e reviravoltas, é preciso primeiro saber como vai ser a estrada. A antecipação é essencial, por isso é preciso olhar em frente, tanto quanto possível, a fim de se poder adaptar a ela.

2. A sinalização é fundamental. Não só os avisos prévios que indicam a direção da curva, mas também o quanto temos de abrandar em relação à velocidade na estrada. Um sinal pode exigir que abrande entre 15 e 30 km/h, outro de 30 e 45 km/h e ainda outros a mais de 45 km/h.

3.Antes da curva. Se for necessária fazer uma travagem ou uma redução, o tempo para o fazer é antes de entrar na curva. “Quando as rodas do carro ainda estão direitas é quando se tem a maior estabilidade”, explica Ángel Suárez. “Com uma suspensão do chassis inferior a 15 mm, o novo SEAT Ibiza FR oferece maior dinâmica ao ter um centro de gravidade mais baixo”, acrescenta ele.

4.Uma curva, várias considerações. A velocidade e a travagem devem ser adaptadas às condições em qualquer momento. Não se faz uma curva da mesma forma num dia de sol, num dia de chuva ou de gelo. Nem será o mesmo quando há nevoeiro ou durante a noite. “Neste caso, o novo Ibiza está equipado com faróis 100% LED que nos oferecem a melhor visibilidade combinada com o menor consumo”, salienta Ángel Suárez.

5.O caminho mais eficaz. Para minimizar ao máximo as curvas, é importante aproveitar ao máximo o espaço na faixa, colando-se no exterior da curva para tomar o ângulo mais amplo possível. “Nas curvas à esquerda, isto também nos dará melhor visibilidade” explica Ángel Suárez. À medida que o veículo entra na curva, o condutor vai aproximando-se da aresta interior. E cuidado para não sair da faixa de rodagem. “Estes tipos de estradas secundárias tendem a ser estreitas. Neste caso, o sistema de aviso de saída da faixa de rodagem será de grande ajuda”, diz ele.

6.Controlo ao volante. As suas mãos devem estar sempre corretamente posicionadas no volante, por analogia com os ponteiros do relógio, às 10h10. Ainda mais quando faz uma curva, pois de outra forma pode dificultar a correção da sua trajetória. “A chave é rodar o volante progressivamente, sem movimentos bruscos, mantendo uma velocidade constante” aconselha Ángel Suárez. “No modo desportivo, tem uma suspensão e direção mais rígidas para maior segurança”, mantém. “Além disso, o SEAT Ibiza FR está equipado com jante 18″, o que reduz o ângulo de derrapagem dos pneus”, acrescenta ele.

7.Acelerando a partir de uma curva. Uma vez completada a curva, quando as rodas estiverem novamente em linha reta, a aceleração ajudar-nos-á a sair com a máxima estabilidade e a preparar-nos para a próxima curva. “Aqui, como em todas as fases da curva, a suavidade deve ser uma premissa básica. Agora só falta desfrutar do passeio e da paisagem” encoraja Ángel Suárez.

7 estradas para os amantes de curvas

1.Em Espanha: Na ilha de Gran Canária encontra-se a estrada com mais curvas em todo o país, 365 para ser mais preciso. É o GC-200, que liga as cidades de Agaete e La Aldea. Uma rota espetacular que, naturalmente, requer muita cautela.

2. Em Portugal: A N304, a norte, oferece voltas e reviravoltas arrebatadoras rodeada pelas incríveis vistas do Parque Natural do Alvão.

3. Em França: O Col de Turini de 32 quilómetros tem mais de 30 curvas e uma única reta de apenas 50 metros. É, portanto, uma das provas mais exigentes do Rally de Monte Carlo.

4.No Reino Unido: As curvas apertadas do B3135 através do espetacular Desfiladeiro de Cheddar até Ashwick em Somerset são uma experiência inesquecível.

5. Na Áustria: 48 quilómetros, 36 curvas e um declive de 1.500 metros. Esta é a estrada de montanha Grossglockner no Parque Nacional de Hohe Tauern, que oferece vistas incríveis do pico mais alto do país.

6. Em Itália: Os 40 quilómetros entre Vietri e Positano levam cerca de uma hora e meia a percorrer, o que lhe dá uma ideia de quão sinuosa é esta rota da Costa de Amalfi.

7. Na Roménia: O Transfagarasan é um clássico para os amantes de curvas. É considerado uma das estradas mais espetaculares do mundo com os seus 90 quilómetros através dos Cárpatos.

Ricardo Carvalho

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