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Com 1,72 metros de altura e pesando 72 kg, o Apollo é o primeiro de uma série de robôs humanóides com inteligência artificial que vão trabalhar nas fábricas da Mercedes-Benz. Depois da BMW, também a rival de Estugarda está a testar na unidade que detém na Hungria a incorporação de robôs que fazem o trabalho de humanos nas linhas de montagem.

Os robôs, desenvolvidos pela Apptronik, são configurados com características semelhantes às de um trabalhador médio, mas podem ser produzidos com características, dimensões e pesos diferentes.

“A Mercedes pretende usar a robótica e o Apollo para automatizar algumas tarefas manuais pouco qualificadas e fisicamente exigentes, um caso de uso modelo que veremos replicado em outras organizações nos próximos meses e anos”, afirmou Jeff Cárdenas, cofundador e diretor executivo do projeto Apollo.

Postos de trabalho ficam ou não em risco?

Por sua vez, Jörg Burzer, Membro do Conselho de Administração do Mercedes-Benz Group AG, Produção, Qualidade e Gestão da Cadeia de Abastecimento, afirmou: “Para construir os carros mais desejáveis, evoluímos continuamente o futuro da produção automóvel: avanços na robótica e a inteligência artificial também abrem novas oportunidades para nós.”

“Estamos a explorar novas possibilidades com o uso da robótica para apoiar a nossa força de trabalho qualificada na produção”, acrescentou, para esclarecer a dúvida lógica dos funcionários em relação a possíveis perdas de empregos.

“Esta é uma nova fronteira e queremos compreender o potencial que tanto a robótica como a produção automóvel têm para preencher lacunas de trabalho em áreas como o trabalho pouco qualificado, repetitivo e fisicamente exigente e para libertar os membros da nossa equipa altamente qualificados na linha para construir os automóveis mais apetecíveis do mundo”, conclui.

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