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Se o novo Renault Scénic E-Tech é um dos lançamentos mais esperados da indústria automóvel em 2024, há rumores que apontam para a chegada de um novo SUV compacto elétrico com base no modelo francês.

Vai ser produzido em França num projeto liderado pela Ampere, a nova filial do Grupo Renault dedivada aos veículos elétricos.

A Renault acaba de confirmar o que alguns meios de comunicação franceses já haviam avançado: o construtor francês vai produzir em breve um novo SUV elétrico para a Mitsubishi. Mais concretamente é a Ampere que lidera este projeto e foi precisamente isso que Luca di Meo, diretor geral da Renault e da Ampere, confirmou há uns dias.

Este futuro SUV compacto da Mitsubishi vai ter por base a plataforma AmpR Medium, anteriormente conhecida como CMF-EV, que serve de base técnica a modelos como o Mégane E-Tech e o Scénic E-Tech. Estes dois modelos são produzidos na fábrica da Renault em Douai, em FRança, a única fábrica do grupo que trabalha a dita plataforma. Por isso é aqui que será produzido o futuro Mitsubishi.

Em conjunto com o Nissan Micra (também produzido pela Renault), assim como o Toyota Yaris e o Yaris Cross, o SUV da Mitsubishi será o quarto automóvel japonês produzido em território francês. As duas marca, Renault e Mitsubishi planeiam investir 800 milhões de euros na Ampere que, por seu lado, produzirá modelos para os construtores da esfera da Renault.

Isto poderá funcionar como um balão para a Mitsubishi para voltar a encontrar o seu lugar na Europa. Em 2020, o construtor anunciou planos para se retirar do Velho Continente, mas em 2021 aconteceu o volte face. Com o apoio da Aliança, a Mitsubishi lançou recentemente as novas gerações de ASX e Colt, baseados no Renault Captur e no Renault Clio, respetivamente. A estes somam-se à gama os Space Star e Eclipse Cross, de caraterísticas térmicas e híbridas.

O novo SUV da Mitsibishi baseado no Scénic E-Tech terá o condão de reduzir as emissões de CO2 para a marca na Europa. Deverá ter uma autonomia de 600 km e só resta saber se o modelo japonês será em tudo idêntico ao francês.

 

Ricardo Carvalho

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