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Apesar de ter apelado anteriormente aos construtores europeus para formarem uma aliança contra a concorrência da China, a Renault vai agora associar-se a uma empresa chinesa para o desenvolvimento do novo Twingo EV.

Após o fracasso das conversações entre a Renault e a Volkswagen, o construtor francês confirmou que está a desenvolver um novo veículo elétrico com um parceiro chinês. A notícia surge depois do CEO da Renault ter confirmado que a marca pretende criar um veículo elétrico de baixo custo que servirá como a próxima geração do Twingo.

Com o abrandamento das vendas de veículos elétricos a ser motivo de preocupação para vários fabricantes de automóveis, o desenvolvimento de veículos eléctricos mais baratos e mais acessíveis é visto por muitos como uma forma de revigorar as vendas. Além disso, muitos fabricantes de automóveis antigos estão a enfrentar uma pressão crescente devido à entrada de entidades chinesas que podem tirar partido da tecnologia avançada de veículos eléctricos e de cadeias de abastecimento estritamente controladas para fornecer um produto mais barato.

O CEO da Renault, Luca de Meo, já tinha apelado aos fabricantes de automóveis europeus para se unirem e formarem um conglomerado ao estilo da Airbus para fabricar veículos elétricos acessíveis capazes de competir com as importações chinesas que entram no continente.

No entanto, numa nova declaração dada à AutoNews, a Renault vai desenvolver o carro na própria China. Liderada pela Ampere, a divisão de EV da Renault, apenas o estilo e a engenharia avançada do novo Twingo serão desenvolvidos em França. Diz-se que a Renault está a tentar reduzir o tempo de desenvolvimento, ao mesmo tempo que está a pressionar para um carro que pode ter um preço abaixo de 20.000 euros. A produção, no entanto, terá lugar na Europa, provavelmente na fábrica eslovena da empresa que atualmente fabrica o Twingo.

Ricardo Carvalho

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