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A queda das vendas de automóveis elétricos na Alemanha está a tornar-se alarmante. O suficiente, em todo o caso, para que o Governo decida voltar atrás e conceder alguns benefícios fiscais às empresas que optem por esta forma de mobilidade.

Se mais alguma prova fosse necessária, esta é a mais convincente de que, sem um apoio estatal maciço, o carro elétrico não é nada. Ou, pelo menos, não é o que poderia ser, especialmente quando se aproximava dos 20% de quota de mercado nos melhores meses de 2023. Na Alemanha, a queda das vendas de automóveis elétricos é implacável e, mesmo que os especialistas esperassem um declínio constante das matrículas, não deixaram de ficar surpreendidos com o resultado registado em agosto, o que é suficiente para arrepiar os fabricantes apanhados na corrida para reduzir a mistura de automóveis híbridos e de combustão.

Em agosto, os registos de automóveis elétricos no principal mercado europeu caíram 68,8%. É verdade. Agosto de 2023 foi um mês “especial” e não necessariamente uma base de comparação viável. Mas a quota de mercado dos carros eléctricos, que continua a diminuir na Alemanha, obriga o Governo a reagir.

No mês passado, apenas 27 024 veículos elétricos foram registados na Alemanha. É relativamente pouco, apesar de os construtores nacionais, liderados pela Volkswagen, estarem desesperados por matricular carros elétricos em massa, para reduzir as emissões de CO2 da frota. Para não deixar o mercado “morrer”, o Governo decidiu tomar medidas.

Depois de ter posto fim aos subsídios à compra de automóveis no final do ano passado, volta finalmente a colocá-los em cima da mesa. No entanto, esta ajuda será apenas destinada às empresas, que poderão beneficiar de benefícios fiscais para pagar mais rapidamente a compra de veículos eléctricos. O bónus para os particulares não está claramente na ordem do dia, pois representava uma despesa demasiado grande para o Governo.

Ricardo Carvalho

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