A Škoda não excluiu a possibilidade de produzir um futuro Octavia elétrico. No entanto, o fabricante checo não quer prescindir completamente das vendas de combustão ou híbridos.
Se a marca da Chéquia quiser manter-se competitiva com preços mais baixos do que os da sua prima Volkswagen, terá de fazer cortes. E não é só um bocadinho.
O construtor checo acaba de anunciar que vai reduzir os seus efetivos em 20%, a mais ou menos longo prazo, da forma mais natural possível, nomeadamente não substituindo os que se reformam. Mas também terá de pensar no futuro do modelo de referência da marca, que já está a entrar no seu sexto ano de vida. A este respeito, a marca de Mlada Boleslav está claramente menos convencida neste momento.
O problema para o Grupo Volkswagen é saber qual será o primeiro modelo a utilizar a nova plataforma modular SSP, que será utilizada na próxima geração de automóveis elétricos. O Volkswagen Golf parece ser o candidato ideal, mas poderá não chegar antes de 2029. E se o Octavia elétrico o derrotasse?
Para a Škoda, parece claro que, se a marca produzisse um terceiro modelo movido a bateria após o Enyaq e o Elroq, a decisão seria mais a favor do Octavia (recentemente reestilizado) do que de um carro urbano que seria muito difícil de rentabilizar. No entanto, a Škoda é perfeitamente capaz de produzir um primo do futuro Volkswagen ID.1.
Mas o fabricante já explicou que as margens do Elroq serão muito mais baixas do que as do Karoq. Resta saber se a Škoda vai optar apenas pela energia eléctrica no seu Octavia ou se vai jogar a cartada dupla, lançando uma versão híbrida. Convém recordar que o hatchback ainda está a vender muito bem em diesel TDI…