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Um estudo da empresa de dados automóveis Carvertical revela as marcas de automóveis cujos modelos mais se vêm envolvidos em acidentes e incidentes de trânsito. Sabe quais são?

A Carvertical analisou milhares de dados em vários países europeus ao longo de um período compreendido entre outubro de 2022 e outubro de 2023, a marca cujos modelos sofrem mais acidentes é a… BMW.
Do total dos automóveis bávaros analisados por esta empresa em vários países europeus, cerca de 67,4% já haviam sofrido um acidente ao longo da sua vida. Ou seja, mais de dois de cada três BMW em circulação na Europa já estiveram envolvidos em acidentes.


Mas a BMW não é a única marca que se destaca no ranking. Depois da BMW segue-se muito próxima a Dodge, marca da qual 67,2% dos seus modelos já sofreram acidentes ou pelo menos um ao longo da sua vida. Segue-se a Tesla, com uma percentagem de sinistralidade de 65,15%, Hyundai, 62,2% e Subaru com 59,6%.
E quais os motivos da primeira posição da BMW? A Carvertical explica que a BMW é uma marca de automóveis muito desejada, mas apesar de ser um construtor de carros premium, os modelos mais antigos e acessíveis acabam por ser adquiridos por condutores jovens e inexperientes. Para além disso, de acordo com as companhias de seguros , os condutores de BMW são mais propensos a assumir riscos na hora de conduzir.

Assim, na Carvertical recomendam que os interessados em adquirir um automóvel de algumas destas marcas, seja BMW ou alguma dos primeiros lugares do ranking, sejam cautelosos.
E os automóveis que sofreram acidentes graves serão, porventura, mais propensos a sofrer avarias ou a precisar de reparações muito grandes.

Por outro lado, o estudo da Carvertical diz que os Alfa Romeo são os automóveis que menos acidentes sofrem (apenas 30,6% dos automóveis investigados no estudo), seguidos pelos da Fiat, 30,8%, Land Rover, 36%, Renault com 39% e Peugeot 40%.
Qual é a frequência com que um automóvel sofre um acidente?
Se os automóveis da uma marca têm, ao longo da sua vida mais acidentes que outros, isso supõe que existem marcas de automóveis cujos veículos têm, proporcionalmente, mais acidentes.

Os automóveis mais caros de reparar

Neste estudo também foi averiguado o preço médio da reparação de um mesmo dano em marcas distintas. Assim, os Dodge são os carros mais caros de reparar, com um custo médio de 5945 euros, seguidos pelos Porsche com 5236 euros e aos Tesla com 4896 euros.
Esta classificação é lógica porque as marcas premium têm custo de manutenção e reparação mais elevados em comparação com os modelos de marcas generalistas.

Ricardo Carvalho

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