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Enquanto a marca alemã está a finalizar o desenvolvimento do ID.2, que chegará no próximo ano, já está a trabalhar na próxima geração do Golf, que será elétrico e terá um design inspirado no Golf IV.

Os tempos não estão de feição para a Volkswagen. Nas últimas semanas, falou-se de possíveis encerramentos de fábricas na Alemanha, as vendas de carros elétricos ficaram abaixo das expectativas… e as tarifas sobre a China também não estão a ajudar. No entanto, no meio desta tempestade, a marca está a trabalhar no próximo Golf, do qual já conhecemos alguns detalhes.

Este ano, o Volkswagen Golf recebeu uma atualização da oitava geração para coincidir com o 50º aniversário do seu lançamento. Mas, praticamente desde que esta oitava versão do lendário compacto alemão chegou, espera-se que a próxima seja totalmente elétrica. E assim será.
A Volkswagen está a finalizar o desenvolvimento do seu próximo pequeno automóvel elétrico do segmento B, o ID.2, que chegará ao mercado em 2025 com um preço de cerca de 25.000 euros, para competir com o Renault 5 E-Tech, o Citroën ë-C3 ou o futuro Skoda Epiq.

Mas, ao mesmo tempo, também está a trabalhar noutros modelos totalmente eléctricos que chegarão numa data posterior. Estes incluem uma variante crossover do ID.2 e um ID.1 ainda mais pequeno.
Naturalmente, o modelo que está a atrair mais interesse é o próximo Volkswagen Golf. Este modelo só chegará no final da década, mas alguns pormenores já começam a surgir. O design, por exemplo.

Parece que a próxima geração do carro compacto será baseada no Golf IV, lançado em 1997 e que marcou um ponto de viragem para a marca. Quem o revelou foi o diretor de desenvolvimento da Volkswagen, Kai Grünitz, ao meio de comunicação alemão Auto Motor und Sport.
De acordo com Grünitz, o novo Golf elétrico terá um pilar C mais largo, algo que caracterizou a quarta geração. Ele também disse que será construído sobre a plataforma SSP do grupo.

Ainda teremos de esperar um pouco para conhecer mais detalhes técnicos do novo Golf elétrico, mas tudo indica que a versão de acesso terá um motor de 200 CV e uma autonomia de 400 quilómetros, enquanto a variante mais performante poderá chegar aos 250 CV e ultrapassar os 600 quilómetros de autonomia.

Tudo isto antes de 2030. Na próxima década, a marca irá introduzir as versões desportivas GTI e R. Grünitz não deu muitas informações sobre estas versões, mas no caso da mais potente, poderá ultrapassar os 400 CV e oferecer um verdadeiro desempenho de carro desportivo.
Por último, mas não menos importante, Grünitz falou sobre o software, que desempenhará um papel fundamental no futuro Golf: “A Volkswagen aprendeu com o software. Em muitos aspetos, ultrapassámos mesmo a concorrência, por exemplo, com o nosso planeador de rotas elétrico, a fluidez super-rápida e o manuseamento simples e optimizado”, afirmou.

Ricardo Carvalho

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