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A Jaguar está a recolher 2.760 I-Pace EVs do ano modelo de 2019, uma vez que a sua bateria pode sobreaquecer e provocar um incêndio.

Esta é uma questão de segurança grave e a NHTSA está a dizer aos proprietários para estacionarem e carregarem os seus veículos no exterior, longe de estruturas, até que a reparação esteja concluída e durante 30 dias depois.

A última recolha procura responder às preocupações de que o software de diagnóstico introduzido para responder a recolhas anteriores era inadequado. É um eufemismo, pois o relatório da recolha de segurança revela vários incêndios envolvendo I-Paces com software atualizado. O relatório prossegue dizendo que estes veículos “sofreram sobrecarga térmica, que se manifestou como fumo ou fogo na parte inferior do veículo, onde está localizada a bateria de tração de alta tensão”.

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A investigação está em andamento, mas foi determinado que o software de diagnóstico não fornece um “nível apropriado de proteção”. Como resultado, os proprietários que pensavam estar seguros podem ficar com uma falsa sensação de segurança. Isto é extremamente perigoso, uma vez que um I-Pace pode potencialmente incendiar-se enquanto está estacionado numa garagem, enquanto os seus proprietários estão a dormir.

O relatório refere que, após as recolhas iniciais – H441, H459 e H471 – terem sido efetuadas, a Jaguar continuou a monitorizar a situação. Foi comunicado um “pequeno número de eventos de incêndio após a recolha” e a capacidade do software de diagnóstico foi revista em julho deste ano. Esta revisão evidenciou as limitações do software e foi finalmente determinado que os veículos que não faziam parte da recolha de segurança H484 “necessitam de uma nova recolha para melhor mitigar a condição de sobrecarga térmica”.

Foram comunicados três incêndios após a recolha nos Estados Unidos e os veículos envolvidos na última recolha receberão um software atualizado que limitará o carregamento da bateria a 80%. Esta é apenas uma correção temporária, uma vez que está a ser desenvolvida uma “solução permanente”.
Os proprietários serão notificados assim que a solução estiver disponível, mas pedir-lhes que estacionem no exterior durante 30 dias após a conclusão da reparação não inspira propriamente muita confiança.

Ricardo Carvalho

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