Até 2030, a Renault garante que se vai transformar na marca mais ecológica da Europa, foi uma das ideias transmitidas por Luca de Meo, CEO da marca que acredita que até final desta década cada 9 em 10 veículos comercializados pela marca sejam eletrificados.
Até 2025, o objetivo é lançar 24 novos modelos, metade dos aus segmentos C e D e o número de plataforma vai ser reduzido. O primeiro modelo a dar um passo neste sentido é o Mégane E-Tech Eletric, que vai começar a ser produzido já no final do ano para ser lançado em 2022. A plataforma será a mesma utilizada pelo Nissan Ariya, a CMF-EV. Este protótipo está 95% próximo do modelo final.
Recorde-se que o Mégane eVision tinha uma bateria de 60 kWh de capacidade, que lhe permitia anunciar uma autonomia até 450 km, e um motor dianteiro de 160 kW/218 cv e 300 Nm.
Tal como sucede com o “irmão” da Nissan, o SUV compacto da Renault deverá estar disponível com uma bateria maior de 87 kWh e numa versão equipada com dois motores e tração integral a debitar 394 cv. A autonomia oscilará, dependendo da versão, entre 340 e 500 km (WLTP). Deverá ser possível carregar o carro até 130 kW.
A designação E-Tech vai passar a ser utilizada em todos modelos “eletrificados” da marca francesa, sejam eles híbrido, plug-in ou 100% elétricos. Depois do Clio, Captur e Mégane de cinco portas, a aposta em variantes E-Tech será alargada ao novo SUV de formato coupé Arkana. A Renault está a desenvolver um novo motor 1.2 de três cilindros que terá uma versão híbrida com 200 cv e híbrida plug-in de tração integral com 280 cv.