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Puxadores que não abrem, ecrãs que fazem conduzir às cegas e componentes químicos. Quais são e onde estão os perigos ocultos no seu carro?

A segurança é dos temas mais sérios para a indústria automóvel e os fabricantes não olham a meios para tornar os nossos carros de todos os dias cada vez mais evoluídos. Não apenas no sentido de oferecer níveis de proteção sempre mais elevados, mas garantindo já uma super-eficácia na prevenção.

Todavia, é provável que o automóvel esconda perigos que desconhece. E não falamos daqueles que resultam de uma manutenção descuidada. Sabemos que o bom estado da mecânica e dos principais componentes do veículo é fundamental para que tudo funcione em situações de emergência. Mas o que pretendemos que conheça são as ameaças ocultas no seu carro. E podem estar onde menos espera:

Mesmo à frente dos seus olhos!

São o dispositivo da moda, os ecrãs táteis no painel de bordo do seu automóvel. Mas alguns especialistas acreditam que não será por muito tempo. Por todas as razões e mais uma: atrasam os tempos de reação por parte dos condutores.
Os estudos revelam que os ecrãs touch obrigam a desviar a atenção da estrada e aumentam a probabilidade de gerar acidentes, comparado com os botões físicos.

A verdade é que com um interface ’touch-screen’ gigante é possível economizar custos ao nível do ‘hardware’, implementando tudo no ‘software’, mas existe uma crescente inquietação sobre a velocidade a que a indústria está a pensar colocar tudo num único ecrã. Os efeitos do crescente aumento das tecnologias embarcadas nos veículos, com foco nas centrais de multimédia, preocupam.

Um estudo recente do ‘Transport Research Laboratory’ no Reino Unido revela que apenas para acederem a uma música no Spotify através de um ecrã tátil, os condutores desviam o olhar da estrada durante cerca de 20 segundos, o que a 110 km/h significa percorrer mais de 600 metros às cegas!

No interior dos bancos

De acordo com um estudo recente publicado pela American Chemical Society, a espuma usada para revestir a estrutura dos bancos dos veículos liberta um composto químico que pode aumentar o risco de cancro se for respirado. O químico em questão é o fosfato de tris, conhecido simplesmente como TCIPP. Trata-se de um aditivo retardador de chama utilizado na espuma de poliuretano, que é habitualmente utilizada nos assentos de praticamente todos os carros que circulam atualmente.

Saiba mais: aqui

Puxadores das portas retráteis

A ADAC, o principal automóvel clube na Alemanha e o maior da Europa, está a alertar para os perigos dos puxadores escamoteáveis em automóveis, recurso cada vez mais popular devido às vantagens para a aerodinâmica. Diz aquela instituição que o perigo surge se a alimentação elétrica for interrompida após um acidente, uma vez que a pega pode permanecer retraída e os serviços de salvamento podem não conseguir chegar aos ocupantes do carro.

Do ponto de vista da ADAC, uma solução mecânica para estender os puxadores das portas garante a melhor hipótese de poder abrir o carro a partir do exterior após um acidente. Especialmente se a alimentação eléctrica falhar.

Saiba mais: aqui

Cheiro a carro novo

O cheiro a novo. Ou se adora… ou se odeia. Mas sabia que pode ser prejudicial à saúde? Um grupo de cientistas da Universidade de Harvard examinou um conjunto de veículos estacionados na rua e concluiu que, ao fim de 12 horas, os habitáculos dos carros novos apresentavam uma excessiva presença de químicos.

O estudo publicado na revista Cell Reports Physical Science relata que é possível encontrar 20 compostos orgânicos voláteis comuns, dois destes em níveis acima do recomendado: formaldeído e acetaldeído, cancerígenos de classe I e II, respetivamente.
“Estudámos o ILCR [o risco incremental de cancro ao longo da vida] para motoristas e passageiros expostos a formaldeído, acetaldeído e benzeno por meio das três vias de exposição (inalação, ingestão e absorção dérmica) e constatamos que há alto risco para a saúde dos motoristas”, pode ler-se.

 

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