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Os 50 carros mais importantes da história do automóvel

Nesta foto galeria elaborada pelos nossos especialistas em carros clássicos, passamos em revista aqueles que são, para nós, os 50 automóveis mais representativos da história do automóvel.

Os nossos colegas espanhóis da Revista Coches Clássicos escolheram os 50 automóveis mais importantes da história, aqueles que pelas suas inovações ou impacto no mercado, marcaram o futuro da indústria, criando um espaço no imaginário popular. O sentido desta escolha é descendente, do número 50 ou número 1.

50. Mazda MX-5
Puro espírito britânico. Apesar de ser japonês, nenhum outro modelo encarnou o estilo e a desportividade dos roadster britânicos como o Mazda MX-5/Miata


49. Alfa Romeo 33 Stradale
A arte feita automóvel. Um absoluto desperdício de desportividade e beleza. Para muitos, é o automóvel mais bonito de sempre.

48. Auto Union Type C
O Stromlinie é o topo dos estudos aerodinâmicos da época. Na sua versão Gran Prémio forjou a lenda dos “Flechas de Prata”.


47. Alpine A110 1300
A berlinetta é puro dinamismo. A sua leveza e eficácia em estradas de curvas ou com o piso escorregadio transformaram-nos numa lenda.

46. Bugatti 41 Royale
O carro dos reis. Um automóvel mastodôntico e desmesurado que acabou em fracasso por culpa da Grande Depressão.


45. Renault 4
Nasceu como o anti 2CV, cumpriu o seu objetivo e é um dos automóveis franceses mais populares da história. Esteve em comercialização até 1992.

44. Packard Twin Six
Não foi por acaso que a publicidade da Packard dizia “Pergunte a quem tiver um”, sabendo que o seu novo modelo V12 representava um novo paradigma em termos de luxo e de suavidade de funcionamento. O nome Twin Six (double six) vem do motor, pois tinha praticamente dois motores de seis cilindros com um cárter comum.


43. Cadillac Eldorado
Escolhemos o Cadillac Eldorado descapotável 1959 como representante da era mais barroca do design automóvel, quando todo os cromados e exageros pareciam insignificantes, quando as entradas de ar se estendiam até a imaginação e a preocupação com coisas menores como economia de combustível não era um problema.

42. Ford F Series
Pouco conhecido na Europa, o Ford F-Series é o veículo mais vendido nos Estados Unidos desde 1986, tornando a popular pick-up uma presença constante nas estradas daquele país. A primeira geração viu a luz do dia em 1948 e, desde então, seguiram-se mais de uma dezena de evoluções que somam vendas conjuntas de mais de 34 milhões de unidades, superadas apenas pelo Toyota Corolla.


41. Hispano-Suiza Alfonso XIII
O Hispano-Suiza Type 45 entrou para a história com o nome do seu proprietário mais famoso, ninguém menos que o rei Alfonso XIII, cuja paixão pelos automóveis é bem conhecido. O “Alfonso XIII” é considerado por muitos como o primeiro automóvel desportivo vendido ao público, ou seja, o pioneiro a compreender o automóvel não apenas como meio de transporte, mas como forma de diversão.

40. Toyota Corolla
Se somarmos as diferentes gerações, o Toyota Corolla é, de longe, o automóvel de maior sucesso da história, com 45 milhões de unidades vendidas nas suas doze gerações. Uma trajetória que começou em novembro de 1966 e na qual é fulcral o sucesso que o modelo alcançou nos Estados Unidos, onde começou a ser vendido em março de 1968.


39. Toyota Prius
Curioso que os dois modelos da Toyota nesta lista estejam um atrás do outro. O Prius foi pioneiro na popularização da moderna tecnologia híbrida. Fez sua primeira aparição pública vestido de protótipo no Tokyo Motor Show em 1995, e dois anos volvidos, era coloca à venda a primeira versão de produção em série. Desde então, passou por quatro evoluções e variantes híbridas plug-in bem sucedidas. Atualmente, e tendo em conta que quase todos os carros são híbridos, tem vindo a perder protagonismo.

38. Lancia Lambda
O Lambda é um daqueles automóveis pioneiros que não poderiam faltar nesta lista, pois foi o responsável por introduzir o chassis monobloco num carro de produção em série, além de elementos como o radiador circular ou a suspensão traseira independente. Diz-se que a ideia do monocoque partiu de Vincenzo Lancia quando observou o formato da quilha dos barcos.


37. Duesenberg Model J
É o maior expoente da opulência americana na década de 1920 e um dos poucos automóveis capazes de competir tecnologicamente com as criações europeias da época. Montava um gigantesco motor V8 de 6.882 cm3 com 260 CV que garantia um desempenho excecional, ainda mais no modelo SJ em que a potência subiu para 320 cv graças à utilização de um compressor centrífugo.

36. Porsche 959
O 959 pode ser considerado o primeiro carro totalmente tecnológico da história, tecnologias que mais tarde seriam herdadas pelos seus irmãos 911, como a tração integral. Nascido para enfrentar o Ferrari GTO em competição, mas sem os regulamentos do Grupo B, fez duas aparições em Le Mans e venceu o Dakar nas mãos de Jackie Ickx em 1986. O seu motor turbo V8 de 450 CV permitiu que fosse o carro mais rápido do mundo na época, com uma velocidade máxima de 317 km/h.


35. Renault 4/4
Desenvolvido às escondidas durante a ocupação alemã de França, durante a Segunda Guerra Mundial, o 4CV ou 4/4 (quatro portas, quatro lugares e 4 CVs fiscais em França) permitiu retomar a produção automóvel já em 1947, sob a direção de Pierre Lefaucheux, pois Louis Renault havia morrido em outubro de 1944. Até 1961, foram produzidas 1.105.547 unidades em França.

34. BMW M3 E30
Nunca imaginou a BMW que, ao criar a versão para homologar sua Série E30 como Grupo A para circuito e Grupo N para ralis, daria origem a um mito que perdura até hoje, apesar dos vários “M” atuais . Acontece que o chassis era tão bom, que foi uma excelente base para construir uma versão de corrida. Soma-se um motor de 6 cilindros em linha cujo bloco deriva do usado pela BMW no início dos anos 1980 na Fórmula 1.


33. Porsche 356
A lenda do construtor de carros desportivos de maior sucesso do mundo, começou com o 356, um carro baseado no chassis do Volkswagen Tipo 1, aprimorado e leve graças aos seus componentes mecânicos. Após uma produção inicial de 46 unidades com carroçaria de alumínio em Gmünd, a produção mudou para Zuffenhausen em 1950, onde começou a montagem do 356 1100 com carroçaria de aço. Até 1965 seriam lançadas quatro séries diferentes (356, 356 A, 356 B e 356 C).

32. Aston Martin DB5
Não foi o primeiro dos DBs, mas foi o primeiro a aparecer com 007 ao volante no filme Goldfinger de 1964, que o tornou para sempre no carro de James Bond. Entre 1963 e 1965 foram vendidas mais de mil unidades, sendo a grande maioria coupés, embora também existissem versões descapotáveis ​​e shooting brakes, estas últimas quase todas assinadas por Radford.


31. Porsche 917
O que escrever sobre o Porsche 917 que ainda não foi escrito. É, possivelmente, o Porsche de corridas mais desejado da história, capaz de vencer as 24 Horas de Le Mans em 1970 e 1971, finalizando a tarefa iniciada pela Ford de expulsar a equipa oficial da Ferrari da prova francesa. Quando os regulamentos o impediram de continuar a competir em Le Mans, mudou-se para a CanAm, onde nasceram as versões do 917/30, que em modo de qualificação debitava quase 1.600 CV graças ao uso de dois turbos.

30. Lancia Delta HF Integrale
Terminada a era dos Grupo B, o Lancia Delta estabeleceu-se como o grande dominador do Campeonato do Mundo de Ralis sob os regulamentos de Grupo A, vencendo os campeonatos de pilotos em 1987 (Kankkunen), 1988 e 89 (Biasion) e 1991 (Kankkunen novamente). além dos de marcas entre 1987 e 1991. Só Carlos Sainz com seu Toyota Celica conseguiu enfrentar a todo-poderosa equipa italiana. Além disso, as versões Evo, apelidadas de “Deltona” por causa da sua estética musculada, acabaram por ser objeto de desejo de fãs ávidos de fortes emoções. O seu valor comercial é inigualável.


29. Peugeot 205
O 205 foi responsável por mudar a imagem, e com ela a história da Peugeot para sempre. Capaz de vender colossais 5.278.300 unidades entre 1983 e 1998, tornou-se o ponta de lança da marca e a sua principal arma na competição, conseguindo vender o restante da frota de Grupo B em 1985 e 1986, anos em que também venceu o Campeonato Mundial de Pilotos com Salonen e Kankkunen. Entre suas versões de estrada mais populares estão o GTI ou o Rallye.

28. Bugatti Tipo 35
O Bugatti T-35 é um dos carros de corrida mais famosos da história. Sem ser o competidor mais sofisticado de todos, conseguiu mais vitórias do que qualquer outro, graças ao génio criativo de Ettore Bugatti, “Le Patron”. Não era sequer engenheiro, mas tinha uma visão empresarial única, por isso propôs um modelo Grand Prix por um preço acessível e com o apoio de uma fábrica que tinha um grande catálogo de peças de reposição.


27. McLaren F1
Se o Ferrari F40 inaugurou a batalha dos supercarros a partir do final dos anos 1980, o McLaren F1 ficou encarregado de vencer toda a concorrência por knockout. Projetado pelo ex-piloto de Fórmula 1 Gordon Murray, era um tri-lugar locomovido por um motor V12 de 6 litros de origem BMW que produzia 618 CV e atingia uma velocidade máxima de 391 km/h sem limitador. Em 1994, obteve uma vitória histórica nas 24 Horas de Le Mans, que continua a ser a última para um carro de estrada em La Sarthe.

26. Lancia Stratos HF
Quem viu um Lancia Stratos evoluir numa etapa de Rali jamais esquecerá a experiência. O som, a sua silhueta afilada até ao limite da lógica, o seu vidro dianteiro… Tudo no Stratos é extraordinário. Entre 1974 e 1981, venceu 18 campeonatos de Rali, conquistando o título (na época apenas de fabricantes) em 1974, 1975 e 1976, bem como a Taça do Mundo de Pilotos com Munari em 1977.


25. Fiat 500
Pode dizer-se que o Fiat 500 representa para Itália o que o SEAT 600 representa para Espanha, pelo menos em termos de popularidade, tornando-se um ícone global que mereceu mesmo uma versão moderna verdadeiramente atraente e que replicou com sucesso o espírito do original 500. O Nuova 500 foi desenhado por Dante Giacosa e evoluiu dos 14 CV do original, para as poderosas versões Abarth que evoluíram com a modernidade do 500. Entre 1957 e 1975, foram produzidas mais de quatro milhões de unidades.

24. Ferrari F40
Para muitos, este é o melhor supercarro da história e, claro, o melhor Ferrari de sempre. O que não é discutível é que foi o primeiro carro de estrada a quebrar a barreira dos 200 km/h, com velocidade máxima de 321 km/h. Este foi o último carro apresentado por Enzo Ferrari, uma espécie de monolugar com carroçaria, quase sem concessões ao conforto e que, como disse o piloto Mike Sheehan, “fazia um bom piloto parecer sempre ocupado e um mau piloto.. um estúpido”. O seu aspeto exterior continua a cativar, com um proeminente spoiler traseiro icónico na cada de Maranello.


23. Rolls-Royce Silver Ghost
Originalmente apelidado de 40/50, o Silver Ghost foi o modelo com o qual a histórico Rolls-Royce se deu a conhecer na mudança do século 19 para o 20. Sinónimo do luxo mais exclusivo, ficou conhecido como “O melhor carro do mundo”. Possuía um sistema de lubrificação forçada, pouco utilizado na época e a sua mecânica se destacava-se pela grande elasticidade e suavidade. Foi a unidade com o chassis número 60551 que recebeu o apelido de “Silver Ghost”, que mais tarde foi transferido para o resto da produção.

22. Lamborghini Miura
Vestido pelo magistral Marcello Gandini, o Miura é um daqueles automóveis que causam tanto impacto quando surgem, que duram décadas. Não foi o primeiro superdesportivo com o motor em posição central, mas ficou encarregado de demonstrar que esse era o caminho a seguir, mesmo para uma Ferrari relutante, que acabou por ceder com o aparecimento do Berlinetta Boxer.


21. Citroën Traction Avant
Há marcas que não deixam ninguém indiferente, e talvez a mais representativa de todas seja a Citroën, porque sempre pareceu estar um passo à frente das tendências e da concorrência, a ponto do próprio Louis Renault comentar sobre André Citroën e dizer que “é o homem que nos impede de adormecer”. O primeiro grande exemplo é a saga dos Traction Avant, com um motor avançado e chassis autoportante, complementado pela tração dianteira que, até então, ninguém havia conseguido fazer funcionar em modelos de produção em série.

20. Renault 5
O seu “pai”, Michel Boué, morreu aos 31 anos com cancro antes do carro ser lançado, por isso nunca pode desfrutar do sucesso fenomenal de sua criação. Era caraterizado por saliências curtas, pelo portão traseiro e por pára-choques de plástico que foram imediatamente o exemplo a seguir para os restantes modelos da marca francesa. As versões Turbo acabaram por fazer disparar o seu sucesso, enquanto o espetacular GT Turbo “Fat Ass” cimentou sua lenda nos troços mundiais.


19. Ferrari 250 GTO
Continua a ser o “Cavalino Rampante” de referência, o mais desejado e, claro, também o mais valorizado, pois reúne todos os ingredientes do espírito da marca de Maranello, começando pela raça, um palmarés sem comparação, uma estética que exala beleza e, claro, o lendário motor V12 sob um capô dianteiro sem fim. A sigla GTO, correspondente a Gran Turismo Omologato, faz parte da história do automóvel graças a um carro de competição, pelo qual já foram pagos mais de 41 milhões de euros, num recorde que só será superado por outra unidade do 250 GTO.

18. Pegaso Z-102
Sobre o Pegaso Z-102, uma revista estrangeira disse, na época, que era como se o McLaren F1 tivesse sido projetado nos anos 90 na Bósnia-Herzegovina. E a comparação não está longe de realista, pois desenvolver um dos automóveis mais avançados de sua época em Espanha, poderia soar como uma quimera para quem não conhecesse o génio e talento de Wifredo Ricart. Foi um fracasso comercial –previsível–,mas serviu para formar os técnicos da ENASA e deixar para trás alguns dos mais belos automóveis desportivos da época.


17. Benz Patent-Motorwagen
Há 134 anos, mais especificamente a 29 de janeiro de 1886, Karl Benz registou a patente de um veículo movido a gás, que foi aceite sob o número 37435, dando origem ao primeiro automóvel. Era um triciclo com chassis tubular e rodas raiadas, impulsionado por um motor monocilíndrico de 580 cm3 com potência de 0,7 CV. O prémio definitivo para sua invenção foi a viagem de 70 quilómetros que sua esposa Cäcilie Bertha Ringer fez com os dois filhos mais velhos no verão de 1888 de Mannheim a Pforzheim para visitar os seus pais.

16. Mercedes-Benz 300 SL “Alas de Gaviota”
Quando o Mercedes-Benz 300 SL dominava os circuitos, o novo importador da marca nos Estados Unidos, Max Hoffman, estava convencido de que uma versão de estrada deste modelo seria bem recebida nos EUA, onde a classe média/alta ansiava pelo glamour e sofisticação de tudo que vinha da Europa. Para convencer a administração relutante da marca estrela, fez um pedido de 500 unidades. Assim que a luz verde foi dada ao projeto, o “Alas de Guviota” foi apresentado quatro meses depois no Salão Automóvel de Nova York em 1954. O resto é história.


15.- Hispano-Suiza H6
Foi o modelo que colocou a Hispano-Suiza como uma das marcas mais importantes do mundo, rival direta da Rolls-Royce, por exemplo. Foi apresentado no Salão de Paris em 1919 e, desde logo, o seu magnífico design não deixou ninguém indiferente. Marc Birkigt, que trabalhava para a marca desde a sua fundação, foi o responsável pelo seu desenvolvimento, equipado com um motor de 6 cilindros de 6.597 cm3 e 135 CV. A maior sofisticação estava no sistema de travagem, que contava com assistência mecânica da marca que o posicvionava vários degraus acima da concorrência.

14.- Ford GT40
O GT40 redefiniu as regras do jogo nas 24 Horas de Le Mans, derrotando a então toda-poderosa Ferrari, que nunca mais alcançou a vitória definitiva na lendária corrida de resistência francesa. O seu nascimento foi um espécie de vingança contra Il Commendatore, que se aproximou do gigante americano Ford, e que acabou nas mãos da Fiat, ação que não caiu bem em Detroit, então a marca da oval azul decidiu “atacar” a de Maranello onde mais danos poderia provocar, nas corridas. Venceu quatro vezes seguidas em La Sarthe, entre 1966 e 1969.


13.- Chevrolet Corvette
O “Vette” está mais na moda do que nunca, e embora a oitava geração tenha traído a essência da saga, colocando o motor atrás do habitáculo, a verdade é que poucos carros, e ainda menos carros desportivos, mantiveram um sucesso tão grande ao longo de tantos anos. Convém não esquecer que o Corvette está prestes a comemorar sete décadas de existência. Além disso, desde a quinta geração, tornou-se uma presença constante nos circuitos, conquistando vitórias nas 24 Horas de Le Mans em 2002, 2004, 2005, 2006, 2011 e 2015.

12.- Jeep Willys
Surgiu durante a Segunda Guerra Mundial em condições muito duras, porque marcou presença em todos os conflitos da chamada Guerra Fria. O seu papel principal passou para a tela de cinema porque entrou em todos os tipos de filmes de guerra e também em séries de televisão. Estima-se que, do modelo original e apenas para a Segunda Guerra Mundial, mais de 640.000 unidades foram construídas entre as produzidas pela Willys-Overland (Modelo MB) e pela Ford (Modelo GPW). A Bantam também produziu 2.676 carros.


11.- Jaguar E-Type
Enzo Ferrari descreveu-o como o carro mais bonito alguma vez produzido, embora a gíria popular tenha acabado por batizá-lo como “sapato” devido ao facto da sua silhueta aerodinâmica ser muito plana. A verdade é que a sua estética e tecnologia mudaram radicalmente o conceito de desportivo, pois é um daqueles casos em que se deixa a concorrência obsoleta. Também conheceu versões coupé menos graciosas, mas que contribuíram para aumentar as vendas, que ao longo das três séries do modelo atingiram as 72.515 unidades.

10.- Audi Quattro
Foi o automóvel que mudou a trajetória da Audi, reforçando a fama da marca a nível mundial. Aquela campanha publicitária na televisão, com o Quattro a subir ao topo de uma rampa de esqui, popularizou o tração quattro até limites insuspeitos, tornando-o palavra de ordem da marca dos quatro anéis. Além disso, a tração às quatro rodas tornou-se a arma definitiva no Campeonato Mundial de Rali sob os regulamentos do Grupo B, com o Quattro e o Sport Quattro a transformarem-nos nos carros a abater. Máquinas como o S1 E1 e E2, o famoso limpa-neves, continuam a surgir na imaginação dos fãs.


9. SEAT 600
A história recente de Espanha não pode ser concebida sem o 600. O honesto Seílla não só motorizou Espanha e tornou-se um elemento da paisagem de “nuestros hermanos”, como também foi responsável por iniciar as exportações regulares de automóveis daquele território. Com 794.406 unidades vendidas das quatro gerações do modelo, dizia-se que o 600 era como o umbigo, que todo mundo tinha o seu.

8.- Ford Mustang
O “pny car” por excelência está a caminho de completar seu primeiro meio século de vida e continua tão na moda como sempre, ao ponto de já dar nome a um SUV elétrico da marca da oval azul. Foi idealizado pelo grande Lee Iacocca, que achava que não existia um carro desportivo para clientes entre 30 e 50 anos, na idade em que já podiam comprá-lo. A abordagem estava correta, pois da primeiria geração foram produzidas quase 1,3 milhão de unidades.


7. Volkswagen Golf
A Volkswagen pode não ter inventado nada com o primeiro Golf ou com sua versão GTI, mas ambos eram produtos tão bem idealizados que ficaram permanentemente instalados no imaginário coletivo. O resultado é tão bom que nos esquecemos que foi o modelo que substituiu o “Carocha”, tarefa em que a VW havia falhado várias vezes anteriormente. Além disso, ao contrário da concorrência, a marca alemã interpretou a saga Golf como uma evolução contínua, sem tornar obsoleta a geração anterior.

6.- Citroën 2CV
O 2CV é possivelmente o único carro do mundo tem um segmento próprio, sem nenhum rival reconhecido, talvez com exceção do Renault 4, que não era bem a mesma coisa. Apelidaram-no de “Cabra” e também de guarda-chuva com rodas, dada a absoluta simplicidade de sua conceção. Pedia-se-lhe que transportasse duas pessoas com 50 quilos de batatas a 60 km/h, gastando menos de 3 litros por 100 km. Além disso, tinha que ser capaz de percorrer qualquer estrada, carregar um cesto de ovos sem partir nenhum e custar um terço do Citroën 11.


5.- Citroën DS
Quando o Citroën DS foi apresentado no Salão Automóvel de Paris de 1955, tornou imediatamente o resto da concorrência obsoleta de uma forma que nunca havia acontecido anteriormente. O DS apresentava um design inovador que o assemelhava a um OVNI, com um painel hiperfuturista típico de um protótipo. Além disso, entre suas soluções técnicas encontrava-se a inovadora suspensão hidropneumática que se tornou o paradigma de suavidade e conforto de condução.

4.- Austin/Morris Mini
Alec Issigonis revolucionou o design dos automóveis compactos com ideia de colocar as rodas nas extremidades do automóvel e o motor em posição transversal. Desta forma, o espaço interior foi aproveitado como em nenhum modelo até então. Dizia-se que o Mini era maior por dentro do que por fora. Comercializado sob as marcas Morris e Austin, rapidamente se tornou conhecido como “Mini”, designação simples para todo o mundo. As versões desportivas desenvolvidas pelas mãos de John Cooper e as suas três vitórias no Rali de Montecarlo aumentaram a sua fama.


3.- Porsche 911
Nenhum automóvel sustentou uma marca como o “nove onze” a Porsche. Nascido do lápis de Ferdinand “Butzi” Porsche, numa altura em que a configuração ‘all back’ estava na moda, a insistência da marca em manter a referida distribuição mecânica foi uma das chaves de sucesso de uma marca que continua a cuidar do 911 como um filho querido. Além disso, embora as gerações avancem, a silhueta de qualquer “nove onze” é reconhecível à primeira vista.

2.- Volkswagen Tipo 1 “Escarabajo”
Quando a última unidade do Tipo 1 saiu da linha de montagem da fábrica de Puebla (México) a 30 de junho de 2003, haviam sido produzidas um total de 21.529.464 unidades do “Carocha”, um recorde absoluto. Mas há mais. Tipo 1, designação que nunca recebeu porque, por onde passou, ganhou sempre uma alcunha carinhosa, foi o ponto de partida de uma marca, a Volkswagen (“carro do povo”), chamada para formar um dos mais importantes grupos automóvel do mundo.


1.- Ford T
Foi responsável por democratizar a utilização do automóvel nos Estados Unidos, motorizando o país. A chave foi, sem dúvida, o método de produção em cadeia aplicado por Henry Ford, que, embora não tenha inventado o sistema, foi quem o utilizou da melhor forma, até valores de produção que chegaram às 15 milhões de unidades quando foi descontinuado. em 1927. Embora proposto em outras cores, a maioria dos Model T são pretos, porque a tinta seca mais rápido, daí o ditado atribuído a Henry Ford de que “pode-se encomendar o seu Ford T em qualquer cor, desde que seja preto. ”

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