As vendas de automóveis elétricos na Europa (e não só) não estão a acontecer como esperado e muitos construtores estão a rever os seus planos de transição ecológica, prolongando a vida dos modelos e dos motores térmicos, na expetativa de melhores tempos.
Forte declaração de intenções feita na apresentação do novo Opel Frontera elétrico, herdeiro do Crossland. Um modelo também disponível com um grupo motopropulsor híbrido ligeiro que, no caso da variante eléctrica Long Range, reivindica uma autonomia de mais de 400 km.
Estas variadas opções de propulsão são possíveis graças às plataformas multi-energia da Stellantis, que a Opel, no entanto, não quer explorar mais. “Com o Frontera e o novo Grandland, estamos a completar a primeira fase de eletrificação da Opel, na qual coexistem motores eléctricos e de combustão”, afirmou Huettl.
E continuou, sublinhando que “vamos avançar com a próxima geração de modelos, que já serão totalmente eléctricos. Demos um bom exemplo com o conceito Experimental. A Opel gosta de trabalhar com protótipos e transformá-los em realidade. O Experimental mostra o próximo passo nos nossos planos para nos tornarmos totalmente elétricos com futuros modelos.
Para tornar os carros elétricos cada vez mais acessíveis, Huettl antecipou que a Opel está a trabalhar num novo carro económico de baixas emissões com um preço inicial inferior a 25.000 euros.
Será um primo do novo Citroën C3 e do futuro Fiat Panda elétrico, com base na plataforma Stellantis Smart Car, como é o caso do Frontera, que estará relacionado com o C3 Aircross.