O grupo Chery está pronto para criar o seu próprio centro de investigação e desenvolvimento em Itália. A notícia chega-nos diretamente de Wuhu (China), onde se realiza o International User Summit, um evento em que o gigante chinês (o segundo maior construtor de automóveis produzidos no seu país e o primeiro de veículos exportados para o resto do mundo) é o protagonista.
Embora Xu não o tenha confirmado diretamente, o centro deverá estar localizado na zona de Turim e terá pelo menos 100 empregados. Aqui, os técnicos da Chery ocupar-se-ão da “adaptação” dos modelos produzidos na China.
Traduzindo, o centro será responsável por modificar os vários modelos de acordo com as necessidades dos clientes do Velho Continente, bem como por estudar as várias modificações para cumprir os requisitos de homologação, especialmente em termos de afinação e, muito provavelmente, de segurança.
A abertura do centro está prevista para 2025 e, numa fase posterior, será também responsável pela conceção de modelos concebidos exclusivamente para a Europa.
Nas próximas semanas, serão anunciados mais pormenores sobre as novas instalações, a começar pela localização exata e o início da construção. Parece que os contactos entre o governo italiano e a direção da Chery, que já tinham começado há algum tempo, foram bem sucedidos.
A chegada da Chery ao nosso continente insere-se na estratégia do grupo “na Europa para a Europa”, que sublinha a vontade da empresa de instalar no nosso território toda uma série de actividades ligadas à produção e à investigação e desenvolvimento.
Neste sentido, a Chery está a estudar a abertura de uma Gigafactory no Velho Continente, embora muito dependa da evolução do mercado num futuro próximo. Um mercado no qual a Omoda e a Jaecoo (as duas marcas com as quais o grupo chegou à Europa nos últimos meses) querem desempenhar um papel cada vez mais importante. Em 2025, para além do Jaecoo 5, veremos também o Omoda 3, um SUV do segmento B que estará disponível com motores híbridos a gasolina e 100% elétricos.