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O novo Audi A3 foi desvendado, embora ainda com vinil de camuflagem.

O compacto Premium mais vendido até à data, será uma das estrelas do próximo Salão de Genebra (3-15 de março). O Audi A3 pretende recuperar o atraso após os lançamentos das últimas gerações do Mercedes-Benz Classe A e BMW Serie 1, e anunciou uma revolução tecnológica na entrega de potência e de tração. Ou, é dizer o mesmo, promete sensações e momentos mágicos de cortar a respiração.
E, para o demostrar, o primeiro contacto com o modelo foi nos Açores, por ocasião da primeira prova do Campeonato Europeu de Ralis (embora aqui seja disputado em terra).

Até agora ainda não avançada a data do início de comercialização, a gama de motores, os preços nem quando serão efetuadas as primeiras entregas. Essa informação só será divulgada no Salão de Genebra, embora já tenha sido avançada que haverá uma grande revolução técnica no plano da tração, assim como da distribuição e entrega de potência.

Embraiagem eletrohidráulica

Agora há que aprender um novo nome no mundo das embraiagens: a eletrohidráulica. Neste caso, uma embraiagem multidisco é gerida por um software com muita precisão. Proporciona uma elevada estabilidade e prazer de condução.
Em combinação com a suspensão adaptativa e a direção progressiva, proporciona um rendimento desportivo que surpreende em todo o tipo de estradas, inclusive nas mais estreitas e sinuosas. Esta embraiagem é utilizada juntamente como a tração integral quattro. Está localizada extremo do eixo da transmissão, à frente do diferencial do eixo traseiro, o que permite uma melhor repartição de pesos.

A Audi modificou o mecanismo de controlo eletrónico de distribuição do binário para o adaptar ao novo Audi A3 e o integrar no sistema de condução dinâmica Audi Drive Select, o sistema que permite variar alguns parâmetros da condução, segundo o gosto do condutor ou o tipo de estrada onde circula.
Varia a distribuição entre os eixos dianteiro e traseiro. Durante uma condução normal, a maior parte da potência é transmitida ao eixo dianteiro, mas ao sofrer uma perda de tração ou ao realizar uma condução desportiva uma bomba elétrica de pistão axial aplica até 44 bares de pressão elétrica nos discos de embraiagem eletrohidráulica que asseguram o envio imediato da potência ao eixo traseiro, com uma distribuição que pode ser até 100 % nas rodas traseiras.

Controlo eletrónico de estabilidade

Numa condução desportiva e numa curva a alta velocidade, o sistema ativa ligeiramente os travões nas rodas que se encontram no interior da curva para que estas obtenham um maior apoio do veículo na curva. Isto tornará a condução ainda mais ágil, fluída e segura.
A tração quattro pode ser regulada em níveis em função do modo do ESC (controlo de tração) que tenha sido ativado. Ao estar ligado, assegura a máxima transmissão de potência ao mesmo tempo que o sistema será regulado para impedir perdas de tracção.
Se ligar o modo Sport, o condutor pode provocar deslizamentos de forma segura e controlada sobre superfícies com pouca aderência, mas se desligar o controlo de estabilidade, as possibilidades são quase ilimitadas.

Direção progressiva

Tal nível de prestações não poderia ser alcançado sem uma direção adequada. A quarta geração do Audi A3 chega com uma cremalheira com uns dentes especiais que permitem um grau de rotação diferente em função do tipo de curva.
Até agora poucas novidades. Isto já encontramos quando se adapta a velocidade de marcha, pois a velocidades baixas é mais alta para facilitar a manobrabilidade, mas quando a velocidad aumenta, o assistente diminui progressivamente para permitir ao condutor controlar melhor o volante sem ter que virar tanto, evitando assim que os braços possam chegar a cruzar. Isto é conseguido graças a um sistema eletromecânico de alta eficiência.
Nas curvas, a direção progressiva com o sistema eletromecânico de alta eficiência para aumentar o dinamismo, o que permite ao novo compacto contar com um estilo de condução ainda mais desportivo. E isso com um volante que só dá 2,5 voltas.

Novo amortecimento adaptativo

Vários sensores medem a aceleração vertical da carroçaria e o movimento relativo das rodas de forma individual. A unidade de controlo processa o seu sinal em milissegundos e adapta cada amortecedor à condição da estrada, à situação da condução e às solicitações do condutor de forma individual.
Assim, nesta suspensão com controlo adaptativo do amortecimento, estão disponíveis três regulações: conforto, auto e dinâmico, ordenadas segundo a sua suavidade ou rigidez.
A estas regulações junta-se o já tradicional Audi driver select com cinco modos de condução: confort, auto, dynamic, efficency e individual. Este último permite ao condutor ajustar a resposta do acelerador, a travagem e a assistência da direção.

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