A Xiaomi, gigante chinesa dos smartphones, chega aos automóveis com pretensões ao estatuto de “nova Tesla”. Ou, pelo menos, ambicionando tornar-se tão desejável e bem sucedida quanto a rival norte-americana conduzida por Elon Musk ao patamar de referência da indústria, nas áreas da eletrificação e automação. Estatuto que a Xiaomi também reclama!
E, ao que tudo indica, de forma justificada…
Como afirmou recentemente Jim Farley, o diretor-executivo da Ford, a Xiaomi «é um rolo compressor», classificando-a como uma marca de consumo muito mais forte do que a maioria das marcas de automóveis. Tecnologicamente, é imparável. Quanto ao sucesso nas quatro rodas, parece garantido: as vendas do primeiro elétrico da marca, o SU7, rival do Model 3, ultrapassaram todas as previsões, com mais de 135 mil encomendas.
E a ordem é para acelerar a produção de um novo modelo, o “Model Y chinês”, um SUV elétrico, com a denominação de YU7, para combater o best-seller da Tesla em todo o mundo.
Segundo avança a agência Lusa, o fundador da empresa chinesa de tecnologia Xiaomi disse esta sexta-feira que está à procura de formas de acelerar a produção de veículos, após o sucesso da primeira incursão no segmento elétrico, com o modelo SU7.
“Vou trabalhar com a equipa para procurar formas de acelerar a produção sem comprometer a qualidade ou a segurança“, escreveu Lei Jun, na rede social X.
O SUV elétrico YU7 está previsto para meados deste ano, com o objetivo de vender 300 mil veículos em 2025.
