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Nissan participa nos Açores em projecto pioneiro de V2G

A Nissan está a participar com 10 LEAF e e-NV200 num projeto pioneiro nos Açores para testar em situação real a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G), que permite aos automóveis elétricos deixarem de ser apenas “consumidores” de eletricidade para poderem, também, fornecer energia à rede elétrica.

Desenvolvido em parceria com a Galp, a Eletricidade dos Açores (EDA), a Nuvve, a MagnumCap, a DGEG, a Direção Regional de Energia dos Açores e a ERSE, o piloto atualmente em curso na ilha de São Miguel é o primeiro a ocorrer em Portugal com uma escala de nível europeu.

Assente numa lógica descentralizada de fluxos de energia bidirecionais, a tecnologia V2G permite que um automóvel elétrico carregue a sua bateria ou, em alternativa, que essa mesma bateria seja uma fonte para fornecer energia à rede elétrica.

Com este piloto pioneiro em Portugal a Nissan reforça o seu compromisso com o caminho de uma Mobilidade Inteligente, onde a transição energética, a descarbonização e a conectividade desempenham um papel fulcral na criação de um verdadeiro Ecossistema Elétrico, que está a mudar a forma como nos movemos e como vivemos.

A tecnologia V2G – disponível de série nos Nissan LEAF e e-NV200 – permitirá aos utilizadores de automóveis elétricos o acesso a uma poupança na sua fatura de energia e a uma receita associada à prestação de serviços à rede elétrica, posicionando os utilizadores como agentes ativos na prestação de serviços auxiliares ao sistema elétrico.

Adicionalmente, esta tecnologia pode também contribuir para uma maior penetração de energias renováveis através, por exemplo, da possibilidade de carregamento da bateria do veículo elétrico durante o período noturno, aproveitando excedentes de energia eólica

O piloto em curso desde abril está a testar uma frota de 10 Nissan LEAF e e-NV200 da Eletricidade dos Açores e já permitiu injetar na rede cerca de 13,4 MWh, energia equivalente ao consumo médio de 15 casas por dia.

A realização deste piloto contribui para a criação de um enquadramento legal que permita passar de uma fase piloto para uma fase de mercado num curto espaço de tempo, abrindo assim portas a novos modelos de negócio e novas abordagens para o mercado elétrico nacional.

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