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Mercedes-Benz renova EQA e EQB na estética e na autonomia

Depois do GLA e GLB, renovados já este ano, a Mercedes-Benz mostrou o restyling das versões elétricas destes dois crossovers, o EQA e EQB. Além de pequenos retoques na estética e mais tecnologia, passam a prometer, igualmente, maior autonomia e carregamentos mais rápidos.

Em termos estéticos, este restyling é algo discreto, com os dois modelos a receberem pouco mais do que uma nova grelha frontal escurecida com a estrela em claro destaque, além de um filete de luz a unir as duas ópticas, pára-choques dianteiro mais aerodinâmico e novos farolins com um design interior mais elaborado, já no que à tecnologia e infoentretenimento diz respeito, as novidades são, sem dúvida, de maior monta.


Começando pelo infoentretenimento, tanto o EQA, como o EQB, passam a ostentar, juntamente com o já conhecido em muitos mercados ecrã central tátil de 12,5″, a nova versão do software MBUX. Neste caso, com três layouts distintos, 10 opções de cores e uma interface Zero Layer, que, basicamente, significa uma simplificação na passagem entre menus.

Passando às motorizações, nota, desde logo, para o muito provável desaparecimento daquela que era, até aqui, a versão mais básica do EQB, o 250. Com a oferta a começar, assim, no 250+, que, com uma potência máxima anunciada de 190 CV, recorre a um só motor elétrico.
Acima desta versão, o EQB 300 de 228 CV, mas já com tracção integral permanente, fruto da inclusão de um segundo motor elétrico, com a oferta a terminar no EQB 350, também com dois motores, mas com uma potência anunciada de 292 CV.


Relativamente às baterias, o 250+ mantém a mesma solução com uma capacidade declarada de 70,5 kWh, embora e mercê de algumas atualizações, a prometer uma autonomia WLTP melhorada e que passa dos atuais 506 km, para 536 km. Já as versões com dois motores elétricos, registam uma subida ligeiramente menor, de apenas 29 km, para os 448 km.


A par das melhorias na autonomia, a promessa, igualmente e para todas as motorizações, de carregamentos mais rápidos, graças à introdução da tecnologia Plug & Charge já disponível nos elétricos mais estatutários do fabricante, e que veio dispensar, inclusivamente, a necessidade de elevar o valor máximo de carregamento DC, que assim continua nos 100 kWh.

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