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Na próxima semana, assinalam-se oito anos desde que a Mazda apresentou a segunda geração do CX-5 no Salão Automóvel de Los Angeles de 2016. É muito tempo, mas o crossover continua a ser incrivelmente popular e é o veículo mais vendido da marca nos Estados Unidos.

Embora o CX-50 seja frequentemente visto como o sucessor do CX-5, não é esse o caso. Muito pelo contrário, a Mazda revelou uma série de pormenores sobre o modelo da próxima geração. O crossover redesenhado desempenhará um papel central no plano da Fase 2 da Mazda, que verá a transição do fabricante de automóveis para a eletrificação entre 2025 e 2027. Como parte deste esforço, o CX-5 oferecerá um novo grupo motopropulsor híbrido que foi desenvolvido internamente. Isto contrasta com o CX-50 Hybrid, que foi buscar componentes à Toyota.

Para além da potência híbrida, o CX-5 da próxima geração será aproximadamente 60% menos complexo do que o modelo atual. Para o conseguir, a Mazda irá simplificar as especificações, bem como o equipamento. Isto significa que podemos esperar uma gama mais pequena e menos complicada.
Em 2027, a Mazda apresentará um novo veículo elétrico baseado numa plataforma dedicada. O fabricante também está a estudar variantes híbridas plug-in baseadas na mesma arquitetura e sugeriu que estas seriam relativamente baratas de desenvolver. Isto poderia torná-las uma proteção apelativa contra a fraca adoção de veículos elétricos.

Por falar em veículos elétricos, a empresa reiterou os planos para um crossover elétrico da Changan Mazda. O conceito Arata foi apresentado no Salão Automóvel de Pequim no início deste ano.
Embora grande parte do foco tenha sido a eletrificação, a Mazda confirmou o desenvolvimento de um novo motor Skyactiv-Z que deverá ser lançado em 2027. O construtor não disse muito sobre ele, mas o motor promete uma “combustão mais ideal”, bem como um melhor “desempenho ambiental e de condução”.

O Skyactiv-Z será um sucessor de quatro cilindros dos motores Skyactiv-G e Skyactiv-X actuais. Utilizará o “método de combustão lambda one”, que promete alcançar uma “elevada eficiência térmica através da realização de uma combustão super lean burn numa vasta gama de baixas a altas rotações”.
A Mazda também reiterou a sua intenção de simplificar a sua linha de motores de combustão interna, com o objetivo de “consolidar e racionalizar a complexidade geral do motor”. Apesar deste movimento em direção à simplificação, a Mazda está empenhada nos motores rotativos e está a fazer “progressos suaves” no que diz respeito à conformidade com as emissões.

Embora a gama de motores da Mazda vá diminuir nos próximos anos, a nova tecnologia de combustão será eventualmente aplicada ao seu motor de seis cilindros em linha. Isto promete melhorar o seu “desempenho ambiental”, o que deverá ajudar o motor a cumprir as futuras normas de emissões.

Ricardo Carvalho

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