Ricardo Quintas, fundador e CEO da marca portuguesa Adamastor faz um ponto de situação relativamente ao desenvolvimento do Furia, o primeiro supercarro português.
Ao mesmo tempo, este responsável levanta o pano sobre o futuro da empresa que lidera, desvendando alguns dos passos seguintes a dar ao longo dos próximos meses.
Face ao final de 2023, que evoluções e conquistas destaca no Adamastor Furia no tempo que, entretanto, passou? Em que fase de desenvolvimento se encontra o Furia?
O Furia encontra-se na sua terceira fase de desenvolvimento. Como é sabido, estivemos no circuito de Portimão e, apesar de tudo ter corrido muito bem, descobrem-se sempre pormenores para corrigir, os quais foram ou estão a ser, revistos.
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Estamos agora à espera de ter uma vaga para podermos regressar à pista e, assim, validar as soluções implementadas. Caso tudo corra como o previsto, teremos, igualmente, um dia de testes já mais focado na performance do Furia.
Descobrimos, por exemplo, que os intercoolers instalados não tinham o desempenho esperado. Fizemos novos cálculos, identificámos um novo fornecedor capaz de cumprir com os nossos requisitos técnicos e solicitámos a produção desses novos componentes. Iremos instalá-los e, posteriormente, comprovar a sua eficácia no Furia.
É exatamente por situações como esta que os testes em ambiente de circuito são tão importantes. Testar, analisar, identificar e corrigir. Regressámos muito satisfeitos com o primeiro dia do Furia em circuito.