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A Lotus anunciou o ponto final na produção dos modelos Elise, Exige e Evora, na fábrica de Farewell, Reino Unido. O futuro já tem nome e deverá ser elétrico.

Para trás fica um percurso de 26 anos, ao longo dos quais a fábrica de Farewell produziu um total de 51.738 carros. Número que, diga-se, é quase metade do total de carros produzidos pela marca britânica, desde que foi fundada, por Colin Chapman, em 1948.

Na base deste número, surgem os três modelos que a Lotus lançou durante os últimos 26 anos, a começar no Elise Series 1, introduzido em 1996. E a que se seguiu, em 2000, o lançamento do mais desportivo Exige, e, finalmente, em 2009, a estreia do mais civilizado Evora.

A plataforma para carros pequenos que serviu de base, tanto ao Elise, como ao Exige, acabou sendo utilizada, não apenas em derivações como o 340R, o Europa, 2-Eleven e 3-Eleven, como também em modelos de outros construtores automóveis, como o Opel Speedster e Tesla Roadster.

Aliás, esta mesma plataforma serviu de base ao hiperdesportivo norte-americano Hennessey Venom GT, proposta da qual foram produzidas apenas 13 unidades e que serviu de antecessor para o actual Venom F5. Embora e no caso específico do GT, a plataforma tenha sido fortemente modificada, para corresponder às necessidades do hiperdesportivo americano.

Contabilizando todas estas soluções, a plataforma da Lotus acabou dando origem a um total de 56.618 veículos de outras marcas.
Já dos três modelos que compuseram a gama, o fabricante produziu 35.124 unidades do Elise, 10.497 unidades do Exige e 6.117 unidades do Évora.

A marca hoje em dia detida pela chinesa Geely tem, ainda, previsto, aumentar o seu portfólio, com o lançamento de um SUV elétrico, mas que será produzido na nova fábrica de Wuhan, na China.

Ricardo Carvalho

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