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É só uma atualização, contudo suficiente para fazer dele um SUV completamente distinto da quarta geração lançada originalmente em 2020.

Muda o visual por fora, evidente à frente, assim como no desenho do habitáculo, e ganha novos equipamentos e tecnologias mais evoluídas. Esta atualização, para além das mudanças estética, serviu também para retirar o motor Diesel da gama.
Idealizado originalmente como um 4×4 aventureiro por um preço acessível no início deste milénio, o Kia Sorento foi-se aburguesando ao longo das suas quatro gerações para rivalizar com as marcas premium.

O restyling de que foi alvo está bem visível à frente, caracterizada pelo desenho vertical das óticas inspirado nos elétricos EV5 e EV9.
Atrás as diferenças são mínimas mas percebe-se que os farolins foram redesenhados, sendo novos o para-choques e o difusor.
O que não mudaram foram as cotas deste SUV para sete ocupantes, esticado até aos 4,81 metros, e com a distância entre eixos a chegar aos 2,82 metros.
Como familiar que é a bagageira tem 813 litros de capacidade, que se reduz aos 179 com as três filas de bancos, e se eleva aos 1.996 litros com as duas últimas rebatidas.


As novas cores Volcanic Sand, Interstellar Grey e Cityscape Green somam-se às seis que a gama já comportava, com o conjunto a ficar assente em novas jantes em liga leve de 19 polegadas.
Mais luminoso do que nunca está o habitáculo com o tejadilho envidraçado de série, a realçar detalhes a bordo como o novo tablier
É sobre ele que assenta o ecrã de 25 polegadas com a instrumentação e o multimédia, podendo ainda optar-se pelo visor head-up de dez polegadas no para-brisas.

A iluminação ambiente conta com uma faixa luminosa de 64 cores a toda a largura da cabine ,que se prolonga nos painéis das portas dianteiras.
O conforto a bordo é assegurado pelos novos bancos dianteiros com apoio lombar, sendo também ventilados, aquecidos e ajustáveis por via eléctrica com configuração memorizada. Os bancos da segunda fila são igualmente aquecidos, assim como o volante forrado em pele sintética.
Novidade é a possibilidade de ligar o Sorento com o reconhecimento da impressão digital do condutor sem necessidade da chave de ignição ou da Digital Key 2.0 no telemóvel.


No capítulo da segurança, as novidades assentam no assistente à condução em auto-estrada com mudança de faixa e no monitor do espaço circundante com visualização tridimensional.
Eliminado que estão as motorizações a gasóleo, o Kia Sorento é proposto com uma solução híbrida plug-in e outra 100% híbrida sob o acabamento Concept, que é o único nível de equipamento da gama.

A variante totalmente híbrida apoia-se no bloco turbo 1.6 T-GDi de 160 CV e 265 Nm, combinado com o propulsor eléctrico de 44,2 kW (60 CV) e 264 Nm, e uma bateria de 1,49 kWh. Os 215 CV e 367 Nm combinados, passados às rodas dianteiras através duma caixa automática de seis relações, levam-no até aos 100 km/hora em 9,4 segundos.
A velocidade máxima está tabelada nos 183 km/hora, com o consumo médio a fixar-se nos 5,7 litros por cada 100 quilómetros.
O híbrido plug-in une o mesmo bloco térmico a um motor eléctrico de 66,9 kWh (91 CV) e 304 Nm, com os 252 CV e 367 Nm passados às quatro rodas através duma transmissão automática de seis relações.

A bateria de 13,8 kWh “promete” até 65 quilómetros de autonomia, sendo recarregável em pouco mais de 3h30 numa tomada doméstica de 3,7 kW.
Já disponível para encomenda no nosso país, o Kia Sorento arranca nos 61.450 euros para a versão puramente híbrida, e nos 67.950 euros para a variante híbrida de ligar à ficha.
Em curso está uma campanha a pronto pagamento que reduz os preços de ambos os modelos para, respetivamente, 58.950 euros e 65.450 euros.
Apontada às empresas está igualmente uma promoção focada na versão PHEV a partir de 49.990 euros, a que se soma o IVA dedutível.

Ricardo Carvalho

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