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Os funcionários da Tesla na fábrica alemã da marca de automóveis elétricos estão a aderir ao sindicato IG Metall em número cada vez maior devido às condições atuais de trabalho naquela unidade de produção.

A notícia foi avançada pela Reuters e pelo portal Automotive News Europe, ainda que aguardem pelas reações oficiais da marca americana e por novos comentários do sindicato metalúrgico alemão que conta com mais de 2,2 milhões de sindicalizados.

Os trabalhadores da unidade de produção nos arredores de Berlim queixam-se de riscos de segurança, incluindo cargas de trabalho excessivas devido à falta de mão de obra, bem como dos excessivamente ambiciosos objetivos de produção, afirmou o IG Metall.

Tesla Berlim

A falta de pessoal e as inadequadas medidas de segurança no local de trabalho estão a conduzir a um elevado número de acidentes. Os responsáveis do sindicato afirmam ainda que não é invulgar que cerca de 30% dos trabalhadores estejam de baixa por doença.

Mais de 1.000 funcionários – dos cerca de 12.000 que ali trabalham – apresentaram-se esta semana no seu local de trabalho com mensagens a exigir “trabalho seguro e justo”.

A Reuters falou inclusivamente com alguns trabalhadores da fábrica e ainda que alguns tenham comentado a sua satisfação com as suas condições de trabalho atuais, dois terços dos entrevistados afirmaram que a pressão é demasiado elevada, tendo alguns relatado uma elevada incidência de acidentes e problemas com o pagamento de horas extraordinárias. Dois deles disseram igualmente que não estavam autorizados a falar com os meios de comunicação social.

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