A Malásia decidiu inovar e pintar 245 metros de estrada com tinta fotoluminescente. A ideia? Linhas que brilham no escuro, dispensando iluminação pública. Parecia genial — até aparecer o preço.
A tinta “mágica” custa 20 vezes mais que a convencional. Enquanto a tinta branca normal sai por uns modestos 15.000 euros, a fotoluminescente levou 283.000 euros do erário público. Sim, leu bem: quase 300 mil euros para um troço que mal dá para esticar as pernas.
O ministro das Obras Públicas do país, Alexander Nanta Linggi, não se fez de rogado: “É demasiado caro”. E assim, o projecto foi arquivado. Adeus, estradas futuristas. Olá, faróis tradicionais.
Enquanto isso, em Portugal, iluminar 250 metros com postes custa uns 3.700 euros. Ou seja, sai mais barato pôr luzes acesas do que esperar que a estrada brilhe sozinha.
Moral da história: às vezes, as ideias mais brilhantes são as que mais nos deixam sem ver… onde está a vantagem.