A Alfa Romeo apresentou o muito aguardado SUV subcompacto Milano, o primeiro modelo totalmente elétrico da marca e, ao mesmo tempo, a sua oferta mais pequena na gama, juntando-se ao sedan Giulia e aos crossovers maiores Stelvio e Tonale.
O Milano pretende ser o modelo mais desportivo do segmento, especialmente na versão de topo Ellettrica Veloce, que oferece 240 CV e uma configuração de chassis mais apurada. Para além das versões totalmente eléctricas que estarão disponíveis no lançamento, o novo Milano também será proposto em versão híbrida ligeira, com caixa de velocidades automática e tração integral opcional. Isto é permitido pela flexibilidade da platafotma Stellantis, que também é partilhada pelos Jeep Avenger e Fiat 600.
O objetivo dos designers da Alfa Romeo com o Milano era “conquistar uma nova geração”, adoptando a mais recente linguagem de estilo da marca Biscione. Embora não seja tão bonito como o Tonale, o Milano é visualmente intrigante, com formas complexas e pormenores agressivos.
A parte dianteira tem um aspeto bastante diferente devido aos faróis LED de matriz alongada que estão interligados com entradas de ar finas através de um friso escuro. A grelha scudetto está parcialmente coberta e o para-choques dianteiro é inspirado nas versões Quadrifoglio do Giulia e do Stelvio, apresentando grandes entradas de ar e um separador integrado.
O perfil do Milano é caraterizado pelos “ombros traseiros largos” e pelas jantes de grandes dimensões. Na traseira, os designers da Alfa Romeo optaram por um acabamento “kamm tail”, fazendo referência ao Giulia TZ.
Com 4.170 mm de comprimento, 1.780 mm de largura e 1.500 mm de altura, o Alfa Romeo Milano enquadra-se no segmento B-SUV europeu. É 86 mm mais comprido do que o Jeep Avenger, tão comprido como o Fiat 600 e 134 mm mais curto do que o Peugeot 2008.
A gama Alfa Romeo Milano incluirá as versões Ellettrica, Ellettrica Veloce e Ibrida. O Milano Ellettrica Veloce é o topo da gama, com um único motor elétrico com 240 CV, a condizer com os futuros Abarth 600e e Lancia Ypsilon HF. A potência é transmitida para o eixo dianteiro, com a ajuda de um diferencial autoblocante mecânico Torsen e um conjunto de pneus de 20 polegadas de alto desempenho.
A configuração do chassis específica do Veloce inclui “a direção mais direta do segmento” com uma relação de 14,6. A suspensão desportiva foi rebaixada em 25 mm em comparação com outros modelos Milano e é combinada com barras estabilizadoras dianteiras e traseiras. Finalmente, os travões dianteiros têm discos maiores de 380 mm e pinças monobloco de quatro pistões. A Alfa Romeo sugere que o topo de gama Milano irá oferecer uma dinâmica de condução líder na sua classe, comparável à dos hatchbacks Giulietta e Mito, que foram descontinuados.
O Ellettrica de entrada de gama produz uns mais contidos 156 CV, com uma bateria de iões de lítio de 54 kWh que propõe 410 km de autonomia WLTP e suporta até 100 kW de carregamento.
O Alfa Romeo Milano Ibrida a combustão chegará em 2025 com um motor a gasolina de 1,2 litros turboalimentado com 136 CV acoplado a uma bateria de 48 volts e um motor elétrico de 28 CV integrado na caixa automática de dupla embraiagem de seis velocidades. A potência será transmitida às rodas dianteiras ou às quatro rodas, à semelhança do futuro Jeep Avenger 4Xe.
Ao contrário de outros modelos Stellantis, o Alfa Romeo Milano não estará disponível em versão puramente a combustão, o que significa que não virá com uma caixa de velocidades manual. A empresa também mencionou que o seletor de modo de condução Alfa DNA vai estar disponível, mas não esclareceu quais os modelos do Milano que o vão ter.