A Mazda continua a resistir ao downsizing de motores, não coloca de lado os Diesel e aposta forte nos híbridos, que continuam a dar frutos.
A Mazda faz as coisas à sua maneira. Quando a norma é há anos o “downsizing” de motores, os japoneses continuam alegremente a produzir fantásticas mecânicas acima dos três litros, arquiteturas de 6 cilindros e sem relegar o Diesel. E mantendo sempre uma abordagem cautelosa à eletrificação. Resultado? Mais vendas. Pelo menos, no lado de lá do Atlântico.
No mercado americano, a Mazda acelera para ultrapassar o marco de 400.000 vendas este ano, um recorde que os japoneses acreditam que não ficará por aqui. A marca entregou 313.452 veículos nos primeiros nove meses de 2024, um aumento de 15% face aos números do ano passado.
A chegada de vários novos modelos com motorizações híbridas explica este aumento nas vendas, sobretudo os dois SUV de topo, ali denominados de CX-70 e CX-90.
A Mazda também aumentou naquele mercado a produção do modelo CX-50, que é produzido na sua fábrica de joint venture com a Toyota, no Alabama.
Mas, a tornar esta performance comercial ainda mais interessante está o facto de não ter um único EV na sua gama nos EUA, tendo cortado do catálogo o MX-30, que é o único 100% elétrico que ainda comercializa na Europa. A empresa japonesa adotou uma abordagem mais comedida à eletrificação, e isso está a ajudá-la, especialmente graças à mudança no interesse dos consumidores em veículos híbridos.