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A DAF apresentou novidades na sua gama de obras e estaleiro para reentrar neste segmento de forma pungente e não perder o comboio para a concorrência que pouco a pouco se vai renovando.

Depois dos bons resultados alcançados no decorrer de 2018, nos quais a DAF conquistou o segundo lugar como marca principal de camiões na Europa com uma quota de mercado de 16,6% no segmento do longo curso, com especial sucesso nos tratores, a DAF pretende atingir a curto/médio prazo o topo de um segmento que tem grande potencial: o dos veículos rígidos e de construção.

Novo eixo dianteiro de 10 toneladas

A partir do segundo semestre deste ano, a DAF vai passar a propor um novo eixo dianteiro de 10 toneladas para os modelos CF e XF equipados com o motor Paccar MX-11 ou MX-13. Este novo eixo inclui uma suspensão parabólica com três lâminas e evita o risco de sobrecarga com cargas parciais. Esta solução resulta interessante para as aplicações do setor da construção no qual se carrega consideravelmente toda a parte dianteira do camião, como por exemplo, quando se coloca uma grua imediatamente atrás da cabina. Há ainda um novo eixo de 7,5 toneladas com pneus simples que reduz o peso máximo em 10kg, oferece maior rigidez e uma carga estática maior de 25% até às 26 toneladas. Para todos os modelos CF e XF 6×4 e 8×4 dedicados à condução “off road”, a DAF oferece vários eixos tandem de dupla tração e baixa manutenção como o de 19 toneladas com redução simples, molas e travões de disco ou tambor. Há ainda variantes de 21 e 26 toneladas com redução simples equipados com travão de disco e suspensão pneumática que são instalados em tratores ou veículos rígidos de três ou quatro eixos. Para esta mesma tonelagem também existe um tandem com redução do cubo que se pode equipar com suspensão pneumática ou molas de lâmina e conta com travões de tambor. Para reduzir ao máximo os custos de funcionamento, o intervalo para mudança de óleo da caixa e do óleo dos eixos dos tandem nunca é inferior a três anos ou 450 mil km.

Novos chassis

A marca vai propor até final do ano o CF e o XF 8×4 com eixo tandém de tração dupla e eixo traseiro direcional. Trata-se de um rígido CF ou XF de quatro eixos com um tridem que é formado pelo tandem SR1360T com redução simples ou com o tandem HR1670T com redução do cubo e um eixo traseiro direcional atrás que conta com um peso bruto de 37 toneladas e de um diâmetro de viragem de 7,8 m, reforçando as capacidades de carga e de manobrabilidade. É introduzido nesta gama um CF 10×4 desenvolvido em colaboração com a empresa holandesa Estepe que conta com dois eixos dianteiros de 10 toneladas, um eixo traseiro direcional de 10 toneladas hidráulico que pode ser elevado e o tandem HR1670T com redução do cubo e suspensão pneumática. A carga útil deste modelo especial, que é utilizado para transportar cargas pesadas de areia, gravilha ou pedra, é de aproximadamente 30 toneladas enquanto o peso bruto é de 49 toneladas.

Gama ligeira

Mas a DAF também renovou a gama ligeira dentro do âmbito da construção e estaleiros. Assim, vai continuar a propor os modelos LF e CF em versões que podem ser conduzidas fora de estrada. Contam com um para-choques e um grelha de desenho específico e um ângulo de entrada de 25º. A distância ao solo é de 32 cm no LF e de 40 cm no CF, o que permite que possam ser conduzidos em qualquer tipo de piso. Todos os DAF Construction estão equipados com um placa de aço de 3 mm de grossura para proteger o radiador. Quanto a motores disponíveis para as versões CF e XF, mantém-se o Paccar MX-11 de 10,8 litros e o Paccar MX-13 de 12,9 litros equipados com caixa automáticas TraXon de 12 e de 16 velocidades. O CF também será vendido com o motor Paccar PX-7 de 6,7 litros. A gama LF incorpora motores Paccar PX-4 de 3,9 litros e Paccar PX-5 de 4,5 litros de quatro cilindros e Paccar PX-7 de 6,7 litros de seis cilindros com uma potência entre 156 e 325 CV. As caixas de velocidades incluem opções manuais, automatizadas ou totalmente automáticas de 5,6,9 ou 12 relações. Com esta ampliação da gama de rígidos para obras a DAF lança-se na conquista de um segmento complexo pela grande variedade de utilizações e configurações no qual a fiabilidade e a robustez são os principais argumentos, com uma nova oferta eixos que melhoram a capacidade de carga e sobretudo enorme manobrabilidade.

Ricardo Carvalho

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