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A CUPRA renovou o seu best-seller Formentor com uma inspiração no Tavascan, modelo que lançará muito brevemente. Esta atualização é profunda e é caraterizada pela nova secção dianteira com luzes diurnas triangulares que evidenciam os faróis Matrix LED e a importância dada aos logótipos.

De facto, enquanto o Formentor original apresentava o logótipo dianteiro numa grelha hexagonal que ainda tinha alguma semelhança com o universo SEAT, este passa agora a ocupar o capô. A extremidade traseira é iluminada e está colocada no centro da faixa de luz que percorre toda esta zona.
Concebido, desenvolvido e produzido em Martorell, Barcelona (o que que se mantém inalterado), o modelo de maior sucesso da marca mantém as suas dimensões, espaço interior e capacidade da bagageira (até 450 litros).

No interior, continua a existir a opção por elementos desportivos como os bancos CupBucket, novos materiais e estofos sustentáveis e vegan, o volante com comandos satélite está disponível para mais versões e pode ser instalado um sistema de som premium de 12 colunas da Sennheiser.
A maior diferença está, no entanto, na configuração do painel de instrumentos com dois ecrãs: o Digital Cockpit de 10,26″ foi renovado e pode agora até apresentar o mapa para aplicações como o Google Maps, enquanto o renovado sistema multimédia tem um ecrã de 12,9″ (bem como uma nova interface de utilizador)… e comandos retroiluminados para o controlo da climatização e do volume.

Contudo, a novidade mais aguardada do restyling do Formentor era, provavelmente, a introdução de uma nova versão micro-híbrida do motor 1.5 TSI, com 150 CV e uma caixa automática de dupla embraiagem DSG de sete velocidades. Também é de salientar o desaparecimento da versão VZ5 de 390 CV que dá lugar a um novo VZ com 333 CV, tração integral e sistema Torque Splitter com modo Drift.

Existe ainda um motor diesel com 150 CV e uma interessante versão de 265 CV, equipada com o diferencial autoblocante mecânico VAQ controlado eletronicamente.
Os híbridos plug-in também merecem um capítulo à parte: enquanto a versão de entrada se mantém nos 204 CV, a versão topo de gama atinge os 272 CV. No entanto, em ambos os casos, foi adotado o motor 1.5 TSI e a capacidade da bateria foi aumentada para 19,7 kWh de capacidade líquida, o que permite uma autonomia elétrica superior a 100 km.

Além disso, agora pode ser carregado em corrente contínua até um máximo de 50 kW, enquanto num ponto de carregamento doméstico é compatível com até 11 kW em corrente alternada.

 

Ricardo Carvalho

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