fbpx




Ao longo dos últimos anos, os fabricantes de automóveis têm vindo a adotar ecrãs cada vez maiores. Atualmente, não é invulgar encontrar veículos de luxo com ecrãs de pilar a pilar em vez de elegantes painéis de instrumentos em pele e madeira.

Embora cada fabricante de automóveis faça as coisas de forma diferente, tem havido uma tendência geral para interiores minimalistas centrados nos ecrãs. Isto fez com que alguns veículos se sentissem frios e clínicos.

A Lexus é um excelente exemplo, uma vez que muitos dos seus interiores adotaram um design minimalista com um ecrã. Isto não parece particularmente luxuoso, especialmente tendo em conta os preços elevados da marca.

Até a Mercedes enveredou por este caminho, uma vez que o EQS tem um MBUX Hyperscreen que consiste num painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas, um sistema de infoentretenimento de 17,7 polegadas e um ecrã de 12,3 polegadas para o passageiro da frente. É certamente de alta tecnologia, mas com tanta classe como um ecrã de TV da Best Buy.

Na Audi, o foco nos ecrãs é tão exagerado que os modelos mais recentes, como o A6 Avant e-tron, têm uma peça de enchimento preta, até certo ponto feia, se não encomendar o ecrã para o passageiro da frente. Com efeito, o fabricante envergonha-o se não optar pelo ecrã adicional.

Isto leva-nos à nossa pergunta do dia: o que é o luxo moderno para si? Não há uma resposta certa ou errada, apenas o que achar melhor.
O foco no tamanho e no número de ecrãs acabou com muita da elegância dos automóveis modernos.

Um par de ecrãs é suficiente e nem sequer me importo que estejam montados numa posição elevada para uma visibilidade máxima. Os painéis de instrumentos digitais e os sistemas de info-entretenimento têm uma função, mas não são o ponto fulcral do design de interiores automóvel.

Como acha que deveriam ser os tablier modernos?

Ricardo Carvalho

Ver todas as publicações
Publicidade
Siga-nos no Facebook:
Publicidade
Publicidade