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A Citroën revelou oficialmente o novo C3 Aircross hoje e, como esperado, é uma mistura de produtos Stellantis com os quais já estamos familiarizados.

Abandona as curvas em favor dos vincos, adotando a linguagem de design quadrado já vista no C3 hatch mais pequeno que partilha a sua plataforma CMP ‘Smart’ atualizada, e o controverso novo logótipo corporativo da marca ocupa um lugar de destaque numa grelha cuja malha é modelada a partir do emblema de duplo chevron da marca.

Em termos de carroçaria, o Aircross assemelha-se muito ao recém-revelado Opel Frontera, que utiliza novamente a mesma arquitetura e que irá competir diretamente com o Citroen. Nenhuma das marcas revelou as medidas da distância entre eixos de qualquer um dos carros (que provavelmente serão idênticas), mas a Citroen afirma que a do Aircross é a maior da sua classe e a razão pela qual conseguiu colocar uma terceira fila de bancos no interior – algo que a Opel ainda não confirmou para o seu SUV.

Sabemos que o comprimento total cresceu 240 mm em relação ao antigo Aircross, elevando o total de para-choques a para-choques para 4.390 mm, e a Citroen afirma que a janela traseira mais vertical significa que os passageiros da terceira fila não terão de baixar a cabeça.

Tal como todos os seus pequenos rivais SUV, o Aircross não tem qualquer intenção off-road, apesar da distância ao solo elevada, das barras de tejadilho e das molduras da carroçaria. A Citroën não detalhou as configurações do grupo motopropulsor nesta fase, mas afirma que estarão disponíveis opções de combustão, híbridas e elétricas.
Podemos esperar encontrar o motor turbo de 1,2 litros do grupo sob o capô, com e sem assistência híbrida moderada de 48 volts. Haverá a opção por uma versão totalmente elétrica alimentada por um único motor de 156 CV que funciona no eixo dianteiro e proporciona uma autonomia de mais de 402 km.

Ricardo Carvalho

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