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O que dizem os números e os especialistas sobre a probabilidade de incêndio em carros elétricos. 

O incêndio ocorrido esta semana num parque de estacionamento no Prior Velho, em Lisboa, com mais de 200 automóveis destruídos pelas chamas, terá começado num carro elétrico. A informação também voltou a inflamar a opinião pública em torno deste tema de segurança: os carros elétricos representam mais perigo do que os congéneres a combustão?

O que dizem os especialistas?

De acordo com os números disponíveis da União Europeia, de 2022, registam-se cinco incêndios por cada 1,6 mil milhões de quilómetros percorridos por carros elétricos, em comparação com 55 incêndios por carros com motor a combustão.

Na Alemanha, um estudo da seguradora Autoinsurance EZ, com base em sinistros e casos de incêndios em automóveis ocorridos durante o ano de 2021, concluiu que 1,5 por cento dos veículos com motores a gasolina ou Diesel se incendiaram, contra apenas 0,03 por cento dos modelos 100% elétricos.

Em 2022, a Agência Sueca de Proteção Civil divulgou que ocorreram 3,8 incêndios por 100.000 carros elétricos ou híbridos, em comparação com 68 incêndios por 100.000 veículos de todos os tipos de combustível.

Neste caso, estatísticas de acidentes, o que deixa de fora alguns episódios de incêndios “espontâneos”, de que não existem ainda estatísticas.

Todavia, números válidos, e que podem ser cruzados com os apurados num estudo americano, publicado pela AutoInsurance, em 2023, que diz que se registaram 25 fogos por cada 100 mil veículos elétricos novos vendidos, contra 1530 em modelos a combustão.

Várias estatísticas para chegar a uma só conclusão: em termos relativos, os modelos equipados com motor a combustão incendeiam mais do que os congéneres a bateria.

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