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A Bugatti apresentou o Bolide, um estudo de um hipercarro de corridas “lightweight”. Para começar, recorre a uma versão modificada do motor W16 8.0 quad-turbo do Chiron que lhe permite alcançar 1850 cv e 1850 Nm de binário máximo (mais 250 cv do que o Chiron Super Sport 300+), cavalos que são distribuídos pelas quatro rodas.

Estes 1850 cv só são alcançados apenas com combustível de competição com 110 octanas. Com gasolina de 98 octanas, a cifra baixa para os 1600 cv do Chiron Super Sport 300+.

Os valores do Bolide foram possíveis graças a um sistema de escape reformulado, a quatro novos turbos e a um sistema de lubrificação por cárter seco redesenhado. Foi igualmente incluído um sistema de arrefecimento a água. A isso junta três radiadores de óleo arrefecidos a ar, com pré-arrefecimento a água – solução também utilizada no motor, caixa de velocidades e diferencial.

O facto de ser um modelo “despido” ao máximo permite-lhe anunciar apenas 1240 kg, o que resulta numa potência específica sem precedentes de 0,67 kg/cv.

As performances essas são ao nível de um Fórmula 1: 0-100 km/h em 2,17 segundos, 0-200 km/h em 4,36 seg., 0-300 km/h em 7,37 seg., 0-400 km/h em 12,08 seg. e 0-500 km/h em 20,16 seg. Como se isso não bastasse, o Bolide promete ua velocidade máxima “bem acima” dos 500 km/h.

Tal como é facilmente comprovado pelas imagens, este Bugatti “radical” foi desenhado com vista a gerar o máximo de “downforce” possível, além de anunciar ser capaz de atingir uma aceleração lateral máxima de 2,8G.

Para obter esse efeito, foi criada uma entrada de ar no tejadilho, capaz de proporcionar uma circulação otimizada do ar – que a velocidades mais elevadas reduz efeito de arrasto em 10% e o efeito de elevação em 17%. A 320 km/h, a “downforce” atinge 1800 kg na asa traseira de 800 kg na asa dianteira.

Ricardo Carvalho

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