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Com a chegada do seu primeiro “elétrico” aos concessionários neste Outono, a Rolls-Royce despede-se de um dos seus modelos mais icónicos com uma edição muito especial.

O Black Badge Wraith Black Arrow marca o fim da produção do coupé com o bloco V12 biturbo numa série limitada a 12 exemplares para todo o mundo recriada pela divisão Bespoke Collective.
Para este Black Badge Wraith Black Arrow não foi preciso chegar a esse extremo: basta-lhe um V12 biturbo de 6.6 litros para debitar 632 CV às 5.600 rotações por minuto e 800 Nm entre as 1.500 e 5.500 rpm.


Há vários pormenores que refletem a influência do Thunderbolt: as cores Celebration Silver e Black Diamond fundem-se numa camada Crystal com infusão de vidro, projetada para imitar a desfocagem do movimento. Ao mesmo tempo, dá à superfície uma textura subtil, inspirada na superfície incrustada de Bonneville Salt Flats.
Há outros elementos que pede “emprestado” ao famoso Thunderbolt, como o seu corpo em alumínio polido para o encapsular num vidro colocado na consola central.


O círculo amarelo em que assentava a seta preta gigante colocada nas laterais do recordista de velocidade ecoa na cor dos bancos do Wraith, nas inserções do para-choques dianteiro e no centro das rodas.
Sempre atentos aos detalhes, os engenheiros da Rolls-Royce destrinçaram os vários elementos que compõem o V12 e gravaram-nos no tabliê em alumínio do lado do acompanhante.


Outros pormenores estão na famosa opção Starlight no tecto, a replicar o céu estrelado que os espectadores do recorde de velocidade poderão ter visto em Setembro de 1938. São 2.117 pequenas estrelas em fibra óptica a reflectirem a Via Láctea e as constelações, sendo também o maior número que a Rolls-Royce alguma vez instalou num dos seus carros.

Uma placa Bespoke exclusiva foi montada no motor, a indicar que este é o V12 a ser instalado num Rolls-Royce do construtor britânico.
A Rolls-Royce não revelou o preço deste Black Badge Wraith Black Arrow, mas de qualquer forma, apenas os 12 clientes seleccionados pela própria construtora precisam de saber quanto custa.

Ricardo Carvalho

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