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Em março, o CEO Markus Duesmann confirmou os planos da Audi para alterar a sua estratégia de nomenclatura e separar os automóveis a combustíveis fósseis dos veículos elétricos.

O novo vocabulário já está em vigor, com o A4 a gasolina a tornar-se A5, deixando espaço para um futuro A4 E-Tron elétrico. O mesmo se aplica ao A6 E-Tron elétrico; sem um motor a gasolina convencional, o A6 tradicional passará a ser o A7.

Hoje, a Audi anunciou oficialmente os planos para mostrar o novo A7 no início do próximo ano. Um protótipo camuflado foi visto no início de outubro com uma tampa da bagageira, o que pode significar que o Sportback está a morrer. Esperemos que não. Talvez a marca de luxo pretenda oferecer os dois estilos de carroçaria. De qualquer forma, podemos dizer com certeza que haverá pelo menos um sedan.

Mas aqui está o verdadeiro ponto de partida – a Audi vende um sedan A7 na China há mais de três anos. O A7L baseia-se na versão de longa distância entre eixos produzida localmente e evita a silhueta esguia do Sportback em favor de uma forma tradicional de sedan. A China continua a receber o modelo de cinco portas, por isso, esperamos que a Audi aplique esta estratégia também à próxima geração do A7 global.

No caso do A5 mais pequeno, trata-se de um modelo Sportback de cinco portas mais prático, uma vez que o antigo A4 sedan não teve um sucessor direto quando passou a ter a designação A5, há alguns meses. Para os fãs de carrinhas, a Audi já deu ao novo A5 (e S5) o tratamento Avant e vai fazer o mesmo com o A7. Sim, haverá uma A7 Avant e, por extensão, também veremos uma RS7 Avant, por mais estranho que isso possa parecer

Ricardo Carvalho

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