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Alguns fabricantes de automóveis insistem que vale a pena salvar o motor de combustão. A Toyota acredita que isso pode ser feito queimando hidrogénio em vez de combustíveis fósseis.

Da mesma forma, a Porsche e a Lamborghini acreditam que os combustíveis sintéticos podem salvar o motor de combustão. A Alpine, a marca de alto desempenho da Renault, faz parte desta tendência “pró-hidrogénio”, e este Alpenglow Hy4 é a verdadeira prova disso mesmo.

É uma evolução do conceito estático Alpenglow de 2022, e chama-se Hy4, sendo 100% operacional. É alimentado por um motor turbo de 2,0 litros que desenvolve 340 CV. O bloco de quatro cilindros atinge as 7.000 rpm e é alimentado por três depósitos de hidrogénio, cada um contendo 1,4 kg a 700 bar de pressão. A potência é transmitida às rodas através de uma transmissão sequencial.

Contudo, a Alpine está a trabalhar num motor maior. Um V6 totalmente novo, desenvolvido especificamente para ser movido a hidrogénio. Uma variante posterior do Alpenglow, possivelmente chamada Hy6, será lançada no final de 2024.

O Hy4 não é a imagem exacta do Alpenglow original, uma vez que a Alpine modificou a carroçaria. Tem uma estrutura modificada para acomodar um cockpit de dois lugares, enquanto os tanques de hidrogénio estão embutidos nas cápsulas laterais. É também ligeiramente mais alto do que anteriormente e apresenta um pacote aerodinâmico renovado, acentuado pela nova entrada de ar no tejadilho.

Embora o Hy4 seja uma máquina exclusiva para as pistas, a Alpine acredita que a tecnologia do grupo motopropulsor também faz sentido num modelo legal para as ruas. A marca francesa vai ao ponto de afirmar que um motor de combustão interna a hidrogénio representa uma “solução tremendamente promissora para utilização em estrada”.

 

 

 

Ricardo Carvalho

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