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O novo Alfa Romeo Stelvio está a dar os primeiros passos no mundo real, e tudo começa no gelo da Suécia. No Centro de Testes Stellantis em Arjeplog, os engenheiros estão a afinar cada detalhe do D-SUV que promete conquistar as estradas ainda este ano. Produzido na Fábrica de Cassino, em Itália, o Stelvio está a ser submetido a uma série de testes rigorosos para garantir que está à altura do legado da marca.

Nova base, o mesmo ADN ‘racing’

Pelo que as novas imagens oficiais deixam perceber, debaixo da densa camuflagem, o novo Stelvio apresenta um design ainda mais desportivo, com linhas elegantes que sugerem uma silhueta semelhante à de um coupé. O protótipo, equipado com jantes de três raios, parece ser ligeiramente mais longo que o modelo atual, especialmente entre os eixos. Mas, à primeira vista, toda “embalagem” remete para um conteúdo focado no prazer de condução, como é apanágio da marca do Biscione.

CEO da Alfa Romeo, Santo Ficili, confirma que a próxima geração do Stelvio manterá motores de combustão e acrescentará versões elétricas.

Recorde-se que o novo modelo será feito com base na plataforma STLA Large (já utilizada no Dodge Charger Daytona ou no Jeep Wagoneer S, entre outros), e também foi confirmado que o SUV italiano oferecerá versões totalmente elétricas e híbridas. Embora ainda não se conheçam todos os detalhes, o ex-CEO da Alfa Romeo, Jean-Philippe Imparato, sugeriu que a versão de alta performance, o Stelvio Quadrifoglio, poderá atingir até 986 CV na versão elétrica.

Há também especulações sobre a possibilidade de a Alfa Romeo utilizar o potente “seis em linha” do novo Charger nas versões a gasolina, mas nada foi confirmado oficialmente.

Prova de gelo!

As temperaturas árticas permitem à equipa de engenharia da Alfa Romeo realizar testes de desenvolvimento específicos para a afinação da dinâmica lateral e longitudinal em superfícies com pouca aderência. De facto, cada protótipo realiza mais de 1000 horas de testes a temperaturas que atingem os -30°C. Numa fase posterior, estes protótipos serão transferidos para locais com climas temperados, onde serão submetidos a mais de 1500 horas de testes em circuitos, incluindo o centro de provas de Balocco, em Itália.

Esta fase permite aos engenheiros aperfeiçoar a dinâmica de condução, alcançando objetivos desafiadores que visam obter um desempenho de topo de segmento em todas as condições.

 

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