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Adamastor Furia é o novo superdesportivo “Made in Portugal”

Já se preparava há algum tempo e agora está cá fora para que todos possam ver. É português e quer fazer frente a alguns dos superdesportivos mais rápidos do planeta.

O Adamastor Furia, o primeiro superdesportivo português da história, foi finalmente revelado ao público no Centro de Congressos Alfândega do Porto.
Vai ser vendido numa versão de estrada e uma opção de pista. Não admira, portanto, que anuncie uma produção de apenas 60 unidades do Furia, ao ritmo de 25 unidades por ano.

Resultado de um investimento de 17 milhões de euros, o Adamastor Furia vai ser produzido em Perafita (Matosinhos), sendo que o plano de negócios da Adamastor prevê entregar já em 2025 dois carros de estrada e outros dois em versão de competição.
A versão de estrada agora apresentada do Furia destaca-se por assentar num chassis monocoque integralmente construído em fibra de carbono. A elevada rigidez estrutural e leveza do chassis foi uma das maiores preocupações da equipa de desenvolvimento que, apesar de tudo, acabou por fazer da aerodinâmica o pilar central de todo o projeto.

E o resultado de todo este trabalho não deixa grande margem para dúvidas: o Furia Road declara 1000 kg de downforce a 250 km/h, enquanto a versão Race eleva a fasquia até aos 1800 kg à mesma velocidade — muito mais que o seu peso. Para dar vida à aerodinâmica, a Adamastor recorreu a um motor V6 biturbo de 3,5 litros fornecido pela Ford Performance. Ainda não há números exatos, mas são anunciados mais de 650 CV de potência e mais de 571 Nm de binário máximo.

No entanto, já foram divulgados alguns números de aceleração: 0 aos 100 km/h em cerca de 3,5s e dos 0 aos 200 km/h em cerca de 10,2s, ao mesmo tempo que anuncia uma velocidade máxima superior a 300 km/h.
Também impressionante é o preço, que está fixado nos 1,6 milhões de euros, antes de impostos, o que atira o valor final deste modelo para perto dos dois milhões.É esse o preço a pagar pelo primeiro superdesportivo português, que a Adamastor espera colocar no mapa mundial e fazer frente aos principais players da indústria. Isto porque Ricardo Quintas não tem medo de sonhar alto e de apontar os principais rivais do Furia.

 

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