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É altura de dizer adeus aos motores a gasolina do Alfa Romeo Giulia e do Stelvio. A marca anunciou o fim das encomendas dos motores 2.0 de quatro cilindros e 2.9 V6 (este último para as versões Quadrifoglio).

A decisão foi tomada devido à necessidade de reduzir as emissões da gama. Apenas o bloco 2.2 diesel com 160 e 210 CV permanecerá no leque de opções.

De acordo com o documento enviado pela Alfa Romeo aos seus concessionários, o Giulia Quadrifoglio pode ser encomendado até 31 de março, enquanto o Stelvio prolonga-se até 30 de abril. A partir de 1 de maio, portanto, a marca esgotará as versões desportivas da berlina e do SUV de tamanho médio. O dia 31 de maio, por outro lado, será a data limite para as versões com o motor 2.0 litros turbo de 280 CV.

A questão do CO2 é fulcral para evitar as multas da UE, embora, como antecipou a Presidente Ursula Von der Leyen, haja a intenção de lançar “uma alteração específica ao regulamento sobre as normas de emissões”, dando aos construtores três anos para cumprirem os novos limites.

A nossa antevisão do novo Alfa Romeo Stelvio

Na Alfa Romeo, os dados esão lançados. Entre outras coisas, porque tanto o Giulia como o Stelvio estão a reformar-se para dar lugar a novas gerações. O fim dos motores a gasolina faz, portanto, parte de uma renovação mais alargada da gama.
O primeiro a mudar de geração será o Alfa Romeo Stelvio, com estreia prevista para 2025, enquanto o novo Giulia chegará em 2026. Ambos serão baseados na plataforma STLA Large, concebida para acomodar grupos motopropulsores elétricos, híbridos e térmicos puros.

Ainda não há rumores sobre as especificações técnicas, mas podemos antecipar algo olhando para o novo Dodge Charger, um dos primeiros modelos Stellantis a utilizar a arquitetura STLA Large.
A versão elétrica do “muscle car” americano tem 680 CV e, sob o capô, pode também albergar um motor a gasolina de 3,0 litros e seis cilindros em linha com 420 ou 550 CV.

Para os novos Giulia e Stelvio, fala-se também de unidades eletrificadas, mas não se sabe se serão plug-in, híbridas ligeiras ou elétricas de autonomia alargada (com o motor a gasolina utilizado exclusivamente para carregar a bateria).

Ricardo Carvalho

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