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São quatro os construtores obrigados a recolher às oficinas mais de 180 mil veículos em 2024. As baterias Smasung utilizadas por todos foram o motivo principal desta recolha.

Um total de 180.196 veículos de marcas tão díspares como a Audi, a Ford, a Jeep ou a Volkswagen, deslocaram-se às oficinas respetivas em 2024. Em causa, os modelos elétricos produzidos entre 2020 e 2024 estavam em risco de se incendiar por causa das células das baterias Samsung.

Após alguns meses de polémica, o fabricante sul-coreano de baterias assumiu a responsabilidade pelo defeito nas células que levava ao risco de incêndio, muito por pressão da NHTSA. De acordo com o fabricante, existem packs de baterias equipados com células que possuem danos provocados pelo processo de produção nos separadores entre os seus elétrodos que, em determinadas situações, podem provocar aumentos descontrolados da temperatura e acabam por incendiar a bateria.

Entre os modelos envolvidos na polémica o maior número pertence à Stellantis, que terá qualquer coisa como 155.096 unidades em risco de incêndio e todos eles da Jeep, nomeadamente os Wrangler 4xe PHEV, fabricados entre 2020 e 2024, e o também PHEV Cherokee 4xe. A Ford tem igualmente modelos em risco, como o Escape produzido de 2020 a 2024 e o Lincoln Corsair de 2021 a 2024.

As restantes duas marcas que adquiriram as baterias à Samsung foram a Volkswagen e a Audi. Em relação à primeira não foram ainda divulgados pormenores, já a segunda tem como modelos problemáticos o Q5 e o A7, o SUV fabricado entre 2022 e 2023 e a berlina apenas em 2022.

Ricardo Carvalho

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