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Analisando os números do mercado automóvel em 2024, que dificilmente ficarão na história, alguns construtores estão a sair-se bem. Nomeadamente as marcas de luxo.

E mesmo marcas super-luxuosas como a Rolls-Royce. Embora a empresa britânica não tenha batido nenhum recorde, com 5712 automóveis vendidos em todo o mundo no ano passado, este foi o seu terceiro melhor ano de sempre. Este valor é 5% inferior ao registado em 2023 (6 032 veículos).

Mas para além do número de veículos vendidos, é sobretudo o facto de muitos deles passarem pelas mãos do departamento de personalização Bespoke da marca.

Se para o cliente é uma forma de não ter o mesmo carro que o vizinho do lado, para o construtor de Goodwood é sobretudo a garantia de acrescentar dezenas de milhares de euros à fatura e de ganhar cada vez mais. No ano passado, as despesas com a personalização aumentaram em média 10% por carro, o “nível mais elevado da história da marca”.

Prova de que o segmento super-luxo está em alta, graças, nomeadamente, aos construtores que oferecem cada vez mais serviços aos seus clientes abastados, a Rolls-Royce planeou um novo investimento de 300 milhões de libras (cerca de 360 milhões de euros) na sua fábrica de Goodwood, inaugurada em 2003.

A fábrica, que na altura empregava apenas 300 pessoas e produzia apenas um carro por dia, tem agora 2.500 empregados e produz 28 carros por dia.
Para além de modernizar a fábrica, o objetivo deste novo investimento é desenvolver ainda mais o departamento Bespoke.

E para aqueles que não se apercebem do que os artesãos da Rolls-Royce são capazes de fazer para satisfazer o pedido de um cliente, em 2024 produziram uma escultura em ouro de 18 quilates, bordados com mais de 869.500 pontos, feita com mais de 500 peças de madeira e acabamentos com tinta holográfica… O único limite? A carteira do cliente, que muitas vezes não tem limites!

Ricardo Carvalho

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