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A Mercedes-Benz começa a anunciar a sua nova berlina compacta CLA, que estará disponível nas versões elétrica e híbrida, com novos sistemas eletrificados de 48V. A plataforma elétrica proporcionará uma autonomia sem precedentes no segmento.

Elétrico ou híbrido? A Mercedes decidiu não fazer uma escolha, oferecendo ambas as energias no futuro CLA. Baseado na nova plataforma MMA da marca para veículos compactos, será, no entanto, uma montra para o construtor, que poderá facilmente roubar as atenções ao Tesla Model 3, ao BMW i4 e, mais marginalmente, ao Hyundai Ioniq 6. Há que dizer que, na ausência de um Audi A4 elétrico que ainda não está pronto, a Mercedes terá rédea solta com uma arquitetura de 800V e algumas caraterísticas específicas retiradas do muito interessante conceito EQXX.

A Mercedes, que adiou o seu objetivo de se tornar totalmente elétrica até 2035, está provavelmente bem ciente de que os modelos de grande volume, como o Classe A, o CLA e o GLA, não podem tornar-se elétricos atualmente sem manter uma oferta de motores de combustão em paralelo. .
Foi finalmente confirmado que o novo CLA terá um grupo motopropulsor híbrido de 48V sob a forma de um motor a gasolina de quatro cilindros.

A Mercedes anunciou que estes motores serão combinados com uma nova transmissão híbrida. No que diz respeito à energia elétrica, o CLA terá outra vantagem para além dos 800V: a presença de duas relações de caixa, o que melhorará a eficiência da unidade tanto na cidade como na autoestrada. Uma espécie de “caixa automática de duas velocidades” que se adapta à velocidade a que se conduz e à carga. Para além do Porsche Taycan, são muito poucos os automóveis elétricos com duas ou mais mudanças. Mas podemos ter a certeza de que esta arquitetura irá desenvolver-se nos próximos anos, à medida que os fabricantes aprendem a tornar estas transmissões cada vez mais compactas.

Ricardo Carvalho

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