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Há muito que sabemos que Michael Jordan é um grande entusiasta de automóveis. A sua coleção inclui alguns dos Ferrari mais exclusivos da história, como o Daytona SP3, o 812 Competizione e o J50.

Recentemente adicionado à lista de “modelos italianos” da antiga estrela dos Chicago Bulls está o Pininfarina Battista, o hipercarro elétrico de 1.904 CV. Também neste caso, Jordan não poupou nas palavras e encomendou à empresa a construção de um exemplar único, denominado Targamerica, que foi visto pela primeira vez na Monterey Car Week, em agosto passado.

O anúncio da entrega especial foi feito pela própria Pininfarina nos seus canais sociais. O post publicado no Facebook imortaliza o momento em que Michael Jordan (o melhor jogador da história da NBA) recebe as chaves da sua nova joia, personalizada em todos os aspetos.


O Targamerica distingue-se pela ausência de tejadilho e faz lembrar o estilo do Ferrari Testarossa Spider, o famoso V12 criado especialmente para o “todo-poderoso” Gianni Agnelli.
Esta intervenção não altera as linhas originais do Battista, embora tenha exigido importantes ajustamentos estruturais para manter o desempenho do Battista de série. O carro mantém as cores do Testarossa Spider, com uma carroçaria em Argento Liquido enriquecida por detalhes em Iconica Blu, particularmente na parte inferior.

A asa traseira ativa também mantém o estilo da versão original, mas com uma novidade: a parte inferior é acabada à mão em Iconica Blu, um exclusivo para este modelo. O Battista apresenta jantes de liga leve de cinco raios inspiradas no Testarossa de Agnelli, com orifícios triangulares junto ao cubo, que foram testados pelos engenheiros da Pininfarina para garantir a segurança.

Outro pormenor inovador é o compartimento para charutos entre os bancos, com humidificador e iluminação variável consoante o modo de condução.
De resto, o Battista Targamerica mantém o grupo propulsor elétrico com quatro motores que produzem 1.904 CV e 2.340 Nm, capaz de acelerar dos 0-100 km/h em 1,86 segundos e atingir uma velocidade máxima de 350 km/h.

O preço? Não foi anunciado, mas será certamente superior aos 3,2 milhões de euros que custa ter um Battista “base” na sua garagem. Afinal, Michael Jordan não se contenta com um modelo de série e esta personalização terá custado mais algumas centenas de milhares de euros.

Ricardo Carvalho

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